quinta-feira, 28 de junho de 2012

Uma questão de sorte

O Match Point vale por isto:

"The man who said "I'd rather be lucky than good" saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net, and for a split second, it can either go forward or fall back. With a little luck, it goes forward, and you win. Or maybe it doesn't, and you lose."

Caraças, é bem verdade, não?

Podemos ser racionais, acreditar que está tudo sob controlo mas, lérias... Por mais que uma pessoa se dobre e desdobre, por mais que tudo pareça "ouro sobre azul" e "favas contadas",  pode sempre correr mal. Sou da opinião que mesmo que "tenhamos a certeza que vai correr 100% bem", "que não há forma de falhar ou dar errado", não faz mal nenhum termos a sorte do nosso lado.

"Sãos"

Uma pessoa anda a semana inteira a morrer de calor, a suspirar para que o fim-de-semana chegue rápido, e a praia, e o estar estendido na toalha sem fazer nenhum... E quando chega a quinta-feira as temperaturas começam a descer?

O São Pedro só pode estar de brincadeira!


P.S. - O São Pedro e os outros "Sãos" todos que o que aconteceu ontem à nossa selecção foi porque alguém teve a dormir na forma (e se não foram os jogadores só podem ter sido os "Sãos").

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sou pela Selecção

Hoje é dia de jogo... E estes dias são sempre complicados!
Porque, confesso, eu detesto futebol. 90 minutos é tempo demais, não gosto das disputas entre adeptos, não consigo visualizar um fora de jogo (NUNCA!), não tenho paciência para o típico "perdemos porque fomos roubados" e por aí fora.
Sou frequentemente condenada por esta postura. Pelo namorado, por amigos e até por amigas. E sim, o meu aparente desinteresse estende-se à Selecção. Aparente porque, no fundo, é óbvio que quero que o nosso País vença isto tudo.

Não sou pelo futebol em si, mas sou pela Selecção! "Borá lá, Portugal!"

Casal siamês

Há coisas que me fazem "alergia" e mesmo convivendo com elas quase diariamente não consigo criar imunidade. Refiro-me aos casais siameses. Os casais siameses são uma "verdadeira seca". Fazem tudo juntos: comem, dormem, respiram, trabalham... e tiram qualquer tipo de entusiasmo, espontaneidade e diversão a uma relação. No fundo, é quase como se dividissem um órgão vital e, nos dias que correm, não há paciência para isso. 
Tenho um casal "amigo" (as aspas porque penso que eles já não são propriamente amigos de ninguém) que é literalmente assim. Não podem fazer nada um sem o outro e é um enjoo.

Ontem, no churrasco, apareceu apenas o elemento masculino. Fiquei de queixo caído! Mas foi sol de pouca dura. Ao que parece a menina tinha um projecto para entregar em tempo limite e não pôde ir jantar. Desengane-se quem pensa que o rapaz aproveitou o ambiente de convívio. Não! Mal engoliu as entremeadas retirou-se de fininho, como quem não quer a coisa... 

Enfim, todos ficaram a comentar: resumidamente, uma tristeza. E acrescento eu, principalmente se virmos a cara de pudim flan que ficou fora do frigorífico, com que eles estão sempre perto um do outro.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dá Deus nozes...

Tenho um amigo que mora num condomínio privado com piscina. Piscina essa que está sempre (e quando digo sempre, não estou a exagerar) "às moscas". Em conversa, confessou que nos últimos 5 anos tinha ido três vezes ao terraço dar um mergulho. Três! Apenas! 
Gozei-o, logicamente, e pensei de imediato "Dá Deus nozes a quem não tem..." Ainda não tinha terminado a frase quando esta abençoada criatura diz "Ah, mas eu faço-te uma chave do prédio e vais lá quando quiseres." Ding, ding, ding! Fez-se-lhe luz sem eu ter de pedir (não teria coragem de o fazer, de qualquer das formas).

Cheguei, estacionei o carro e dirigi-me para a porta do prédio. Senti-me logo meio intrusa, mas quando entrei no terraço e me apropriei de espreguiçadeira... Aí sim, pensei "Sou uma invasora de propriedade privada" e só me vinham à ideia as imagens da Samantha Jones (Sex and the City) naquele episódio em que ela rouba um cartão no Clube privado para poder ir para a piscina.
Bem sei que ali estava como convidada, de uma forma oficial e legal, mas não consegui evitar de pedir a todos os santos e mais algum que não aparecesse ali ninguém - "E a menina, quem é? E o que está aqui a fazer?", ia morrer de vergonha!
Passado o primeiro impacto, não tive outra opção a não ser dar um belo mergulho, relaxar e desfrutar das nozes que Deus deu a outro.

Hoje, depois de almoço foi assim:








Nota:

Depois dos últimos três dias, a dormir quase nada por noite, hoje vou dar-me ao luxo de não fazer nadinha. Ou, por outras palavras, fazer só e apenas aquilo que me apetecer. 

Plano de trabalhos:
#1 dar "uma" voltinha pelas lojas;
#2 piscina, piscina, piscina;
#3 churrasco, com a desculpa de que o fim-de-semana tem de ser bem planeado.


Era disto que eu precisava:

Finalmente o dia acabou... Não só estou exausta como irritada de concluir que demorei o triplo do tempo a fazer  o que queria.
O relatório rendeu o dia todo. Vá... admito, a tarde toda, que de manhã fui às compras. Mas desde que lhe peguei "a sério", foi até agora. Já está!
Não gosto nada quando começo a ter de cortar todos os dias nas horas de sono para conseguir dar conta do recado.

Juro que amanhã é para a desforra.

Que segunda-feira dos diabos! Esta semana palpita-me que nem que os dias tivessem 48 horas...


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Voz da consciência

O relatório propriamente dito ainda nem foi começado. Tenho estado a fazer cotações de testes e provas e já estou com a cabeça em fel vinagre! 
(Voz da consciência a gritar bem alto dentro da minha caixa craniana: "Eu avisei! Devias ter começado isso antes e, agora, estavas em vale de lençóis.")
Mas não comecei, por isso: Shiuuuuuuu! 
Para já está calada, mas tenho a certeza que dentro de momentos vai começar a atormentar-me baixinho  para eu mudar de divisão (maldito escritório, eu quero é quarto!).



domingo, 24 de junho de 2012

Pausa!

Sei bem que disse ter mil coisas para fazer hoje mas a equação 40 e tal graus + sardinhada + noite mal dormida deixou-me literalmente de rastos e, assim que cheguei a casa, tive mesmo de dormir uma sestinha.
Acordei há pouco, petisquei qualquer coisa e, em vez de ir aproveitar o que me resta do fim-de-semana, vou agarrar-me a este teclado (Ai que hoje a noite vai ser longa!!) como se a minha vida disso dependesse.
Não é o que mais me apetece... O que tinha mesmo, mesmo vontade era de fazer já uma pausa antes de começar.

Será?

Estou aqui que não me tenho de olhos abertos e com a plena sensação de me ter passado um camião por cima. Não sei se à conta do post de ontem à noite (em que descobri que uns senhorzinhos diziam maravilhas acerca de dormir acompanhado para os benefícios da saúde - e esta noite tive de dormir sozinha) mas ainda vi, no relógio do iPod, as 05:03 da matina. 
A noite passada foi um verdadeiro tormento e só conseguia lembrar-me do maldito anúncio: "de noite, o animal mais ameaçador pode mesmo ser o carneiro" e sim, ouvi o carro do lixo, um cão a ladrar horas a fio e o filho de 16 anos da vizinha da frente a chegar a casa lá para as quatro e meia.
Logo hoje que me espera um dia recheado de trabalho! Aiii... Pelo não ter dormido nada e pelo ter de trabalhar desta forma a um domingo.
Mas, os sintomas de insónia estão cá todos, undoubtedly. Será que só lá vai com Angelicalm?



Eles dizem que sim...

Já vai sendo hora de ir para a cama mas li hoje uma notícia que me deixou alarmada! Segundo um estudo americano, dormir acompanhado (em conchinha, de preferência) faz bem à saúde. Entre outras coisas, o sentimento de segurança que temos quando não dormimos sozinhos reduz os níveis de cortisol, uma hormona do stress, e aumenta a oxitocina, uma hormona "do amor". Em termos práticos, quer isto dizer que o ciclo do sono tem tendência a regularizar e as insónias a desaparecerem.
Mas, e porque não há bela sem senão, os efeitos disto tudo só começam a notar-se após seis a oito anos de relação (é quando a estabilidade está atingida, dizem eles também).

Eu bem desconfiei que esta notícia trazia água no bico! Todos os dias assim que acordo pergunto ao J. como dormiu e ele responde, invariavelmente: "Mal..."
Quer-me parecer que temos de trabalhar nesta coisa do cortisol, já que a oxitocina vai muito bem, obrigada.

E que tal de sábado?

Hoje não fiz nada do que tinha planeado. Acordei tarde e saltei logo o capítulo ginásio. Arrastar-me para aqui e para ali, almoçar (almoço fantástico!), arrastar-me mais um pouco e tarde na esplanada (a decidir pormenores do próximo fim-de-semana, na Ericeira). Em poucas palavras, foi nisto que constou o meu dia. 
O capítulo piscina foi irremediavelmente adiado (já que hoje não fiz nada, amanhã não me vou escapar dos relatórios para segunda - Sem Falta!).
Oito da noite e confirmou-se, em cima da hora: "É para jantar fora com o pai."

O dia valeu pelas refeições, porque de produtivo não teve nadinha! Para o almoço, um gaspacho divinal, que andava mortinha por comer. Para o jantar, com o pai e a irmã, uma pizza no sítio habitual mas, desta feita, no terraço, junto da muralha. Pelos 42ºC que hoje se fizeram por aqui sentir...



sábado, 23 de junho de 2012

Twister

Adoro jogos de tabuleiro. Um hábito semeado desde tenra idade que, com o passar dos anos, foi ficando. Agora, em tardadas com amigos quando parece não haver grandes planos ou na noite de Natal, em família, são incontornáveis.
Desde o Pictionary, ao Party & Co, passando pelo o tradicional Monopólio e Trivial e pelo Cluedo, a risota é uma constante. Os jogos de mímica são os preferidos e meter o pessoal a fazer de tudo o que é animal e profissão é, no mínimo, hilariante. 
Mas, o top dos tops é o Twister, o jogo do tapete das bolas às cores (também em versão lençóis)! Entre amigos (e namorados), é um começo de noite "muito agradável", basicamente, tudo ao molho, toca aqui, toca acolá... Com a família, confesso que ver pais, tios e tias nestas andanças é uma pequena delícia! De ir às lágrimas, mesmo. Durante o jogo é uma gritaria infernal e "ais" e "uis" a cada pisadela e desequilíbrio. No final, já depois de tudo se ter estatelado no chão e a muito custo levantado, é um sem fim de queixumes do género "já não tenho idade para isto", "doem-me os ossos todos"... Ainda assim, afirmo, quem nunca jogou não sabe o que perde!


O vestido castanho

A minha mãe, professora há quase trinta anos, sabe tudo o que é história e provérbio popular e é rara a situação em que algum deles não se aplica. Há dois dias na galhofa, relembrou-me uma que já não ouvia há muito:

"Uma rapariga pobre de uma aldeia, só tinha para vestir um vestido castanho mas, não querendo dar parte fraca perante as vizinhas, mais abastadas do que ela, chegava à janela e perguntava à mãe, que estendia roupa:
- Mãezinha, que vestido levo hoje?
E a mãe respondia:
- O encarnado?
A filha respondia:
- Não, hoje está frio para vestir o encarnado.
A mãe ripostava:
- Então leva o amarelo.
Uma nova desculpa surgia da boca da filha, para não poder levar o amarelo e percorridas todas as cores da paleta cromática, a filha prontamente rematava:
- Olhe mãezinha, levo o vestido castanho!"

Isto para dizer que, não sendo literalmente este o caso (visto que no meu roupeiro não habita somente um "vestido castanho"), há dias em que é exasperante olhar, olhar, voltar a olhar e não saber o que vestir... 

Nestes dias, se calhar, sempre sai à cena o vestido castanho!

Casa vs Senhorio

Tinha para mim que ser senhorio não devia ser tarefa fácil. Neste momento, acredito piamente que ser inquilino pode ser muito pior. 
O meu namorado anda mergulhado na incansável tarefa de encontrar um sítio para assentar arraiais e por intermédio deste e daquele fomos parar a uma casa cuja senhoria estava à mão de semear. Fomos ver a dita e o terror começou. Não se pense que a casa era um "buraco". Não! A casa até nem era má, diga-se. Eu é que fiquei com a sensação de ter conhecido, arrisco-me a dizer, a pior senhoria de todas as Eras. 

1# Ainda não tínhamos entrado em casa, já a criatura nos tratava por "tu cá, tu lá" de uma forma ameaçadora;
2# Como fez questão de dizer, era diabética e para não estar em fraqueza tinha de comer. Vai daí, agarra-se com unhas e dentes a uma fartura (Mas ela não disse que era diabética, J.?!);
3# Enquanto fazia a visita guiada, referiu que tinha chaves do quarto e da porta da rua, caso fosse necessário alguma coisa (comentário posterior do J.: Deus me livre, uma senhoria com a chave da minha casa! Então, mas pago renda ou não pago?);
4# Para além de não ter certezas acerca do preço (que não nos chegou a dizer) fez questão de contar que todas as pessoas que ali tinham morado entraram solteiras, ou com namorados, mas "arranjavam sempre outros" - neste momento eu já estava em ponto de ebulição e ao vê-la falar e cuspir pedaços de fartura ao mesmo tempo, penso que entrei em choque.

A casa nem era má, nem era para mim, mas que eu queria fugir dali a sete pés, queria. A vontade era tanta que fiquei petrificada, enquanto o meu namorado me dava "empurrõezinhos" discretos na direcção da porta e dizia disfarçadamente à senhoria "é uma casinha simpática".
Sem dúvida que, de hoje em diante, se algum dia ponderar alugar casa, juro que até fecho os olhos a uns bolores na casa de banho se o senhorio morar, no mínimo, a 150km da minha porta.





Save the last dance for me

Hoje passei o dia a voar de carro de um lado para outro. O tempo livre contou-se, em segundos, pelos dedos das mãos. 
A banda sonora, um CD que estava caído na parte de lado da porta e que não ouvia há cerca de mil anos, acompanhou-me do início ao fim, "aos berros" e a música 12 deixou-me a pensar: então, seja qual a for a velocidade do teu dia, os segundos livres ou mesmo a (pouca) capacidade de te perderes num mimo, Save the last dance for me, sempre. 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

1, 2, 3... teste

Começar um blogue não é difícil mas, também não é fácil... Ainda foi coisa para estar aqui umas duas horas, acompanhada de Café com Leite.

1, 2, 3... teste!

Publicar e... parece que temos primeira mensagem.