Preciso de uma pausa... Apenas isso.

Cafezinha

Preciso descobrir

A vontade de mudar continua cá! O workshop que farei na sexta-feira é disso reflexo... 

Mas há tanta coisa para aprender, limar, decidir. Libertar do acessório, perceber até que ponto posso abrir mão disto ou daquilo para viver melhor, aprender a dizer que não, traçar um caminho exequível, que me entusiasme, que seja real e realizador.

Têm sido os dilemas dos últimos tempos. E que dilemas! Há momentos em que me falta o ar... Não consigo definir o que quero e tenho apenas algumas luzes do que não quero. Sei que não quero continuar a trabalhar na base da incompetência (de tantos outros), com este sentimento que me mina e desmotiva. Sei que isto está a mexer tão fundo em mim que começo a questionar capacidades minhas que outrora tomava como certas. Sei que não quero isto. Mas preciso descobrir para onde me virar! 

Cafezinha

Que bloqueio enorme.

Que bloqueio enorme. Não tenho qualquer inspiração para escrever no blogue e não consigo terminar o artigo (aquele maldito que teve de ser reescrito). Leio, leio, leio (artigos), tento incrementar o que já tenho, esforço-me por fazer um discurso coerente e com conteúdo mas, nada. Quando vou reler está tudo uma verdadeira porcaria, para não dizer pior.

O problema? Talvez passe por não ler um livro por gosto há demasiado tempo. A linguagem dos artigos é demasiado técnica, corta-nos a imaginação, a fluidez. Os termos são repetitivos, nada criativos, é uma escrita desprovida de sentimento e emoção... E eu, em consequência disso, sinto-me completamente presa: as palavras certas não surgem, é uma dificuldade em articular ideias e criar um texto decente. É um sentimento frustrante, este de querer escrever e não conseguir. 

Olho para o que já fiz, leio uma linha e, quando passo para a segunda, já esqueci o que acabei de ler. É horrível... Apodera-se de mim um sentimento de lassidão em nada justificável. O cérebro, meio adormecido, pede algo e eu não sei de que se trata... Queria terminar isto! Preciso.

Cafezinha

O fim-de-semana foi tão bom! Rápido, curto, mas tão bom.

Lisboa, Sintra, Ericeira... com amigos, com a família. Entre almoços, jantares, noitadas.

Sabe bem fugir da realidade, nem que seja só por dois dias. O regresso é que custa sempre um bocadinho. 

Estou sentada ao computador e tenho necessariamente que trabalhar, mas o sono pesa-me nas pestanas, que teimam em fechar.

Cafezinha

Ultimamente nem tenho tido bem noção do começo e final dos dias. É acordar cedo e deitar tarde, com muito trabalho (e chatices!) à mistura. Têm sido noitadas atrás de noitadas na esperança de chegar ao fim-de-semana e poder respirar um pouco de alívio.

No fim-de-semana passado rumámos à costa Alentejana, no próximo devemos perder-nos um pouco mais para cima, lá para os lados de Sintra, Ericeira. E, apesar do tempo não prometer ser muito risonho, vamos com vontade de aproveitar ao máximo estes dois dias de mudança de ares (tão mas tão necessários ao que me resta de sanidade mental).

Cafezinha

Foi há sensivelmente 24 horas

Foi há sensivelmente 24 horas que a nossa vida mudou... Cresceu! Preencheu-se um pouco mais! Fez-nos acreditar, mais uma vez, na existência de um amor invisível mas tão assustadoramente grande! Nasceu o mais pequeno elemento da família. Somos agora seis primos direitos, dos quais sou a mais velha. 

Segundo o irmão, o pequeno é gordinho e chinesinho. Mal posso esperar pelo fim-de-semana para poder vê-lo!

Não vale a pena queixar-me do volume de trabalho, pois não? Quer-me parecer que a hora do post deixa perceber que isto não está nada católico para estas bandas, mas não podia deixar passar a novidade.

Cafezinha

Depois de uma (mais longa do que o previsto) ausência, aqui estou eu

Depois de uma (mais longa do que o previsto) ausência, aqui estou eu.

As últimas duas semanas foram uma loucura. Já não me lembro de trabalhar desta forma e de dormir tão pouco há muito, muito tempo. Foram noites de apenas 3, 4 horas de sono com o cansaço a acumular-se durante quase 15 dias. Já não tenho pedalada para estas coisas! 

Adiante... O J. terminou a tese! Defendeu na quinta-feeira às dez da manhã e... todo o esforço (dele e meu!) foi recompensado: 19 valores e um milhão de elogios por parte do júri! Ele não cabia em si de felicidade, eu também não poderia estar mais orgulhosa e babada!

O fim-de-semana, merecidamente, foi passado na praia. Mas o calor estava assustador e quase tornou impossível aproveitar o tão esperado momento de descanso. Agora, regresso ao trabalho e a sensação de que soube a pouco...

Espero não ter de me ausentar novamente assim, por um período tão longo. Sinto a escrita enferrujada, uma preguiça domina-me... Não é nada bom, este sentimento.

Cafezinha

Foi feito o último "save"

Tenho andado totalmente ausente, com muita, muita pena. Passo a correr e leio "as gordas" dos vossos estaminés. 

Foi feito o último "save" no poster e amanhã rumo a Aveiro. Mal posso crer que depois de horas infinitas no comboio vou ter à minha espera " ma petite caganite". Não a vejo desde outubro... Como pode? 

Sexta já estou de regresso, com muitooo  trabalho à espera.

Cafezinha

Brindo ao silêncio

A parte mais interessante de ter um iphone é poder estar debaixo das mantas (sim, eu sei que é junho, mas está um frio que não se aguenta) a escrever o que me der na telha, numa sexta-feira à noite, em que está tudo louco e nos copos. E eu, eu brindo ao silêncio. 

Cafezinha

"Só uma fase"

Hoje foi um dia difícil, no final de uma semana mais difícil ainda. Sinto-me de rastos. Foi tudo sair e eu preferi o aconchego da minha cama... Amanhã é dia de trabalho e no domingo também e na segunda, apesar de ser feriado, também não me vou escapar. É uma fase, diz o J. Eu respondo apenas "Uma fase que já dura há muito tempo...".

As noites têm sido do mais mal dormido que imaginar se possa, os dias um pleno sacrifício. São cafés atrás de cafés mas o sono e o cansaço vencem. 

Pergunto-me onde ficou a pedalada dos anos de universidade em que, depois de noitadas até às quinhentas, a malta lá ia às aulas sabe Deus em que condições. Já não tenho estofo para isso... E não é só o corpo que se nega, a mente também não acompanha. 

Têm sido dias mesmos difíceis!  Chiça... A lutar contra o mau-feitio, que teima em vir ao de cima. A lutar contra a pricrastinação. A lutar contra mim mesma e a vontade de dizer "chega". 

Enfim, uma parte de mim ainda espera (para bem da minha sanidade mental e da  dos que me rodeiam) que isto sejo realmente "só uma fase".

Cafezinha

Sorriso largo

Gosto de pessoas de sorriso largo.

A V., como diz um amigo nosso, tem o sorriso mais bonito do mundo. Ri com a boca e com os olhos. 

O J., digo eu, tem o sorriso mais perfeito que alguma vez vi. Com os dentes pequenos e tão alinhados que mais parece ter nascido de aparelho, quando sorri ilumina-me a alma.

Deve ser por isso que me conquistaram o coração... Desde sempre e (espero que) para sempre.

Cafezinha

Do 9º episódio

Finalmente consegui ver o episódio 9 da temporada 3 do Game of Thrones.

Comecei por ler vários comentários no facebook em relação ao horror do episódio e à reviravolta que a história ia sofrer mas, e já estava a ficar irritada, não conseguia descobrir nada em concreto. 

Estava à distância de um click. Sim... armei-me naquelas pessoas (sem gracinha nenhuma) que fazem questão de saber o final, desde o início. "A família Stark é praticamente toda abatida!" Fiquei logo sem vontade de continuar, mas comenta quem leu os livros que, a partir de agora, ainda será melhor (é a altura em que eu pergunto: "Sem o Robb Stark?! Hmmm tenho certas dúvidas!").

Adiante...

O J. não me deixou contar-lhe o que ia acontecer e lá começámos a ver o dito. Passaram dez minutos, e tudo tranquilo. Mais quinze e tudo na mesma, como a lesma (a série não desenvolve propriamente rápido). Quando faltavam três minutos para o final... Tcharan! Era ver sangue por todo o lado, malta a morrer sem destino e pimba, ponto de situação: falta um episódio para terminar a temporada e só em 2014 é que há mais. Faz sentido? Eu acho que nem por isso...

Cafezinha

Oferta "apetitosa"

Pois que no jornal regional aqui do sítio, hoje, vinha esta oferta "apetitosa":

A propósito do post sobre bichos-da-seda, que fiz no outro dia.
Não resisti a partilhar.

Cafezinha

Para final de dia

Para final de dia, bom bom é chegar aos correios e ter, mais ou menos, 350 pessoas à frente! E elas são de todos os tipos. Confesso que as que mais confusão me metem são mesmo aquelas que mais parece que não vêem o chuveiro há dias. Devem estar na esperança das próximas pingas de chuva que, de acordo com o senhor S. Pedro, estão prometidas para breve. 

Cafezinha

Conversas de serão #9

Há dias, estavamos já deitados e de luz apagada quando ele diz: "Ainda há bolo?" (O bolo era de cenoura com cobertura de chocolate)

Eu: Sim, há... Mas não estás a pensar ir comer agora... Estás???

J.: Tenho que ir! 

Eu: Tens? Porquê???

J.: Porque estou a terminar a tese e o meu cérebro precisa de estar feliz!

E lá se marchou ele para a cozinha, às tantas da madrugada, com esta desculpa esfarrapada. 

Cafezinha

Do artigo

Estou com uma neura daquelas.

Pergunto-me, o que poderá ser pior do que escrever um artigo completamente teórico sobre atitudes? Só mesmo perdê-lo e ter de o reescrever! Oh sorte maldita... 

Juro por todos os santinhos que, apesar de gostar bastante do tema, não há paciência.

Cafezinha

Dos "passados"

Se há coisa de que não gosto é de falar do passado dele. 

Com o meu, lido bem, não ando por aí a relembrar o passado a cada esquina, mas está arrumado e bem fechado, onde pertence. O dele, também acredito que sim, no entanto, quando alguém (na maioria das vezes sem maldade) puxa o assunto, não consigo sentir-me confortável. Porquê? Não sei... É uma insegurança parva, diz-me o meu lado mais racional. Nunca soube de nada que pudesse afectar a nossa relação, creio a 100% que isto é uma embirração minha mas, fazer o quê? Não gosto de saber que não fui a única! Pavoeira? Talvez... Ele também não foi e não é por isso que se sente inseguro ou que lida mal com o meu...

Enfim... desabafos...

Cafezinha

Se é mau ter de trabalhar ao fim-de-semana, é! Se pode tornar-se mais agradável estando numa esplanada? Certamente que sim.

Até às 18 estarei por aqui, a queimar neurónios. Mas logo à noite há jantarada e saída. Apesar de já não ser estudante, o bichinho ainda cá está e como a Queima das Fitas começa hoje, lá teremos de dar o corpinho ao manifesto! 

Até já.

Cafezinha

Mr. Big

A minha série de coração foi, desde sempre, Sex and the City. Pela amizade entre as quatro personagens principais, pela cidade, pelas roupas, pelas aventuras amorosas... e, pelo Mr. Big.

Ao longo das sete temporadas, porta-se como um "puto" de 18 anos, que não sabe o que quer e, apesar de na maioria das vezes ser um traste para a Carrie, eu nunca consegui realmente "zangar-me" com ele. Aparecia sempre charmoso, encantador, envolvente e pimba, lá caía ela (e eu) novamente, nas suas falinhas mansas. (Sou uma romântica e sempre tive esperanças que ficassem juntos... E ficaram!).

Acontece que, aquele Mr. Big a que estava habituada, agora está assim:

Ainda estou boqueaberta!

Cafezinha

Dos bichos da seda

Ontem, em incursões facebookianas, deparei-me com uma fotografia que continha uma caixa de sapatos, folhas de amoreira, um casulo e dois ou três bichos da seda.

Mais uma vez, como as coisas mudam.

A verdade é que se na minha infância tive bicheza desta com fartura (uns mais gordos, outros mais magros), se sabia de cor quem eram as fêmeas e os machos e, se era toda uma alegria vê-los a comer as folhas verdes que colocávamos religiosamente, frescas e viçosas, ontem já não foi bem esse o sentimento.

Arrepiei-me de nojo e perguntei-me: "Que raio de pai ou mãe deixa um filho ter esta porcaria em casa?"

Bdechhh, aquilo são lagartas! Para alguns, com um ar fofinho, mas ainda assim, LAGARTAS!

Cafezinha

Ela é a melhor pessoa que pude conhecer

Ontem foi o pior dia da minha vida. Ontem percebi pela primeira vez o que é ter medo de perder alguém que nos é próximo. Eram sete e meia quando a minha avó ligou a dizer que precisava de ajuda, pois tinha caído. Voámos para lá e o cenário que encontrámos não podia ser mais assustador. A minha avó caída no chão, um mar de sangue à volta da cabeça, a cara toda inchada...  Foram momentos de agonia e espera, os seguintes. Valeu ela estar sempre lúcida e a falar connosco. Ao fim de seis horas regressámos a casa, com ela, meio dorida e animada. Não passou tudo de um grande susto, graças a Deus.

Eu, que tentei ser forte durante todo o tempo, quando a deixei deitada e em segurança, vim para casa lavada em lágrimas. Chorei horas a fio... Pela primeira vez na vida me vi a pensar na morte da minha avó como uma coisa real e o que senti foi indescritível de mau... Foi avassalador. Faltou-me o ar, de medo. Pensei no quão ocupada tenho andado e no tão pouco tempo que lhe tenho dispensado, pensei na egoísta e egocêntrica que tenho sido... Senti-me mal, culpada. Ela é a melhor pessoa que pude conhecer...

Hoje foi um dia de ressaca. Depois de uma noite passada praticamente em claro, na qual as imagens se repetiam consecutivamente, o dia foi duro e com uma necessidade instrínseca de falar do que aconteceu. Senti-me como se um camião me tivesse passado por cima. Ainda não tenho as ideias no lugar, o medo não desapareceu... Resta-me saber que ela está bem.

Cafezinha

Bipolaridades meteorológicas

Sou só eu que estou desejosa que o Verão chegue "para ficar"?

E que não sabe o que vestir?

E que não sabe o que calçar?

E que tem frio e passados 50 segundos já está com calor?

E que já guardou os casacos todos de Inverno mas, volta e meia, tem de ir resgatar um deles?

E que ainda não consegue calçar sandálias porque só de pensar tem arrepios?

Raios parta este tempo bipolar. 

Cafezinha

Planos para hoje

O fim-de-semana foi curtinho e cheio de trabalho e já começou mais uma semana que se adivinha bem recheada. 

Depois de um café é hora de arregaçar as mangas e meter mãos à obra. Com muito pouca vontade, lá terei de reescrever o artigo que já tinha quase pronto quando o pc teve o piripaque. Vou tentar desdramatizar esta situação e fazer disto uma coisa animada (tanto quanto possível)! Toca a meter uma música agradável e viajar para o mundo da escrita... 

Logo, e não posso adiar mais, terei de tratar do IRS. (Mas porque raio é aquilo tão estranho e complicado?! Juro que se houvesse um campo para sugestões eu proporia: "Expliquem lá isto como se eu tivesse 5 anos!").

Cafezinha

Como as coisas mudam.

Com o novo tarifário tenho cerca de 4 horas de chamadas grátis por dia, para todas as redes. O J. disse-me com ar alarmado "Olha que isso é pouco!". Eu, revi as contas que tinha feito mentalmente e achei mais do que suficiente.

Ontem, veio a confirmar-se. Durante todo o dia (por motivos profissionais) vi-me obrigada a falar cerca de uma hora e vinte ao telefone e, estava a dar completamente em louca.

Hoje, voltei a tocar no assunto e a conversa culminou em memórias da adolescência. Pergunto-me, como é que eu conseguia passar cerca de seis, sete horas por dia ao telefone? E, mais grave, depois de ter passado o dia inteirinho na escola com as pessoas a quem ligava, mal metia os pés em casa (!?)

Cafezinha

Superou todas as expectativas

Estou com as pestanas a fechar. Têm sido dias assim para a loucura total a nível de trabalho. O dia de hoje superou todas as expectativas. Na parte da manhã, crianças especiais, mães e pais, cavalos e póneis, muito sol e, para finalizar, um churrasco com tudo a que tivemos direito.

À tarde, início de um novo grupo de pais. Eu serei a facilitadora. Saí, ao fim de duas horas e meia, com a sensação de dever (muito bem) cumprido! Teceram-se hoje os primeiros fios de uma teia que tentamos construir. Muitas histórias para partilhar, muitas experiências difíceis, muitas decisões, muitas lutas internas... Mas muitas coisas boas também, principalmente depois de transformadas as expectativas, depois de aceites as realidades, depois de perceber que a vida é um dia de cada vez. E é assim que, nesta base, passarei as próximas tardes de sábado, até ao final de Julho. 

Cafezinha

Hoje vai ser um dia diferente! Passado com pessoas diferentes... Vai ser um desafio pessoal. Logo conto como correu.

Cafezinha

Nem conseguiu saborear ainda o significado da palavra "fim"

Depois de uma noitada até às sete da manhã, mais uma até às duas (que o corpo já não aguentava mais) e uns lapsos aqui e ali, a tese dele está terminada e pronta para entrega na sexta-feira. 

Apesar dos momentos de impaciência (minha e dele e, sobretudo, minha para com ele), das aflições, do lê e relê, e por aí fora, não consigo descrever o orgulho que senti por ele quando vi o primeiro exemplar (gigante!) encadernado.

Ele, exausto, nem conseguiu saborear ainda o significado da palavra "fim". Eu, chorona, debulhei-me em lágrimas, desmanchei-me em mimos, adorei-o. 

Espero agora, com um pouquinho mais de tempo, regressar aos posts diários.

Cafezinha

De há dois dias para cá

Há um tempo atrás tentei parar de me queixar de tudo. Tentei, sobretudo, olhar para o que me rodeava com um pouco mais de ânimo, ser menos derrotista.

O esforço foi algum e, até então, a coisa ia correndo bem. De há dois dias para cá e, chamem-me louca se quiserem, mas à conta de uma viagem impingida ao Brasil, tenho andado fora de mim. 

Ir ao Brasil é o sonho de muitos e, para mim, que adoro viajar, seria fantástico SE não fosse nos moldes em que é. Juro que não entrarei em detalhes pois só serviria para me aborrecer ainda mais mas podem calcular a coisa descabida de que se trata para eu estar a recusar uma viagem com TUDO pago.

Fora isso, o trabalho tem feito cada vez menos sentido para mim. Sinto-me tão entediada... Bahhh! E como senão fosse o bastante todo este descontentamento, hoje estive a vigiar uma frequência porque a pseudo-patroa, pura e simplesmente, não lhe apeteceu! Estava de chuva...

Expliquem-me, como é que uma pessoa não há de se revoltar?

Cafezinha

Por aqui reina um desânimo... Porcaria de profissão, ou melhor, porcaria de "pseudo-patroa". Esta mulher faz-me a vida negra! 

Prometo que em breve dou notícias. 

Cafezinha

Yeiiiiiiii! Depois de correr Portugal de Norte a Sul e de Este a Oeste terminámos a recolha de dados do projecto. Que alívio. Que fartura que já tinha de andar feita cigana, sempre de mala "às costas". Já para não falar na canseira de "aturar os filhos de cada um". 

Agora começa a fase das bases de dados, de pensar e escrever artigos... Haja ânimo!

A parte má veio durante a tarde. O meu pc morreu mesmo. Quer dizer, o disco rígido foi à vida. Um pc com 6 meses e tem um problemão destes! Que porcaria... Já para não falar no artigo de 40 páginas, praticamente pronto, e que agora só tenho um rascunho ainda da fase em que as galinhas tinham dentes. Isto é, apesar do material seleccionado, falta-me articular e escrever tudo... Oh sorte malvada!

Hoje já nem posso pensar mais nisto, abate-se sobre mim uma depressão tal... puff!

Vou mas é namorar um bocadinho...

Cafezinha

Conversas de serão #8

Eu a ralhar a bom ralhar com o Zeus e, após uns minutos o bicho atira-se para o chão em amuo. 

J. (com o seu maior jeito para música): Você amuou, preciso de você, amuou...

O mais engraçado foi a convicção dele de que estava a acertar na letrinha toda. Respondi-lhe apenas: "Gira, essa versão nova.." (Acho que ele não percebeu que não estava a cantar bem!)

Cafezinha

Depois de três dias bons, bons de Algarve com muito sol e muita praia, o regresso à realidade foi duro: a tese dele ainda existe (e já só faltam 12 dias!), o Zeus continua a maior peste, a pilha de roupa que deixei por passar e arrumar não diminuiu e o trabalho continua a aumentar.

Hoje, depois de 6 horas a passar a ferro e a arrumar/trocar/escolher qual a roupa de Inverno que ainda permaneceria juntamente com a de Verão, sentei-me e vim aqui dar um olá.

Confesso que ultimamente tenho sido muito negligente com o blog (e com vocês) e que me culpo every sigle day... E a verdade é que de cada vez que faço login olho a medo para o número de seguidores! Pois é... Tenho medinho que diminua.

Cafezinha

Foi hoje

Foi hoje! Apesar do trabalho na parte da manhã (e que infernal, diga-se de passagem), a tarde foi passada na PRAIA! Um sol óptimo e uma brisa que tornou tudo muito mais agradável.

Depois, jantar fora e serão de séries. Que mais poderia desejar da vida, perguntam vocês. Eu respondo: um, que o J. aqui estivesse e, dois, que este paraíso se mantivesse mais umas semanas. Quer-me parecer que depois desta pequena bonança vem a tempestade (contrariando o ditado). Até estou com medo!

Cafezinha

O meu pc

O meu pc (novo) do trabalho, morreu! Deu o berro! Passou-se! Fritou! Queimou! Oh God! Nem posso pensar que tenho lá mil coisas que não estão em mais sítio nenhum. (Sim... eu sei que há umas coisas chamadas back-up).

Cafezinha

Dia de rumar até ao Algarve

Hoje é dia de rumar até ao Algarve. As malas estão ainda por fazer (aiii como eu detesto fazer - e desfazer - malas)!
Agora é almoçar e metermo-nos a caminho. Pena o S. Pedro estar novamente de mau humor... Juntar trabalho a um pouco de praia seria mesmo o ideal. Vamos lá ver se até sexta o senhor muda de disposição.

Cafezinha

Fiz a vontade ao desejo (ele era tão grande e ameaçador que decidi aceder, não fosse ele transformar-se em algo pior). E... soube tãooo bem! Sempre tive para mim que qualquer "mal da alma" se cura com uma ida às compras e que esse mal decresce de forma inversa às vezes que o cartão multibanco passa na máquina, isto é, quanto maior é o volume de compras, menor é o tal mal.

E, uma vez mais, conferiu, sim senhor!

Entre outras coisas (um vestido, mais umas "partes de cima", uns calções fofinhos - e eu que nem sou menina de calções - e uns pares de brincos, que não consegui mesmo encontrar imagem) foram estas as mais recentes aquisições:

Cafezinha

Com a deadline a aproximar-se, a tese tem-se tornado uma missão, não só para ele mas também para mim. Na prática, parece que até nem faço muito mas já revi todo o texto, estou a ajudar nas formatações e, mais importante do que outra coisa qualquer, aturo-o! Têm sido dias difíceis... Muitooo difíceis. A pessoa mais optimista e bem humorada que conheço anda assim para lá de mal disposto, não se lhe pode dizer nada e até respirar perto dele pode conduzir a estragos elevados. Nem sei quem está mais desejoso de se ver livre da tese, se ele, se eu!

De resto, só me apetece fazer compras! Acho que vou ter de dar (um bom) destino a este desejo. 

Cafezinha

Sou uma desgraça

Estou a sentir-me péssima! Sou uma desgraça! Tenho uma amiga, daquelas que só vemos uma vez por ano (na melhor das hipóteses) mas que, no entanto, vamos trocando uns telefonemas e sms com alguma frequência.

No ano passado esqueci-me de lhe dar os parabéns. Quando me lembrei já era tarde e restou-me meter o rabinho entre as pernas e enviar um mega-mail com trinta justificações e pedidos de desculpa. Ela lá me respondeu, a dizer que não esperava este grande lapso, da minha parte.

Pois que este ano passei o "dia anterior" (dia 18) a lembrar-me da data (meti lembretes em tudo o que era sítio possível!) e não, não me esqueci de ligar. Foi piorrr! Porquê? Então, vou explicar porquê: eram cerca de oito da noite quando no dia 19 ligo à minha amiga. Esperei, esperei, esperei e, quando ela finalmente atende, solto o mais entusiástico e sonoro Parabénsssss! seguido de mil perdões por só ligar àquela hora, que não voltaria a esquecer-me e blá, blá, blá. Quando finalmente a deixo abrir o bico, oiço do outro lado da linha, "Oh D., mas tu sabes que dia é hoje?". E eu, ainda convicta de que me tinha portado lindamente "Então? É dia 19!". Ao que ela responde "Pois é! E eu só faço anos a 20!".

Fiquei azul às riscas, as bolinhas and so on... 

Disse-lhe que voltava a ligar no dia seguinte e desliguei! 

Ela disse que já me perdoava tudo! 

Cafezinha

Apesar das minhas juras eternas, o J. sempre me disse que eu ainda ia cozinhar para ele.

Só nesta semana já foram três jantares e dois almoços E, para espanto de todos, tenho-me safado lindamente.

Agora, mais um pouco da tese (dele)... Já só falta um mês para voltar a ter comigo a pessoa mais bem humorada do mundo (vou contar os segundos! Já não estou a aguentarrrrrr!)

Cafezinha

Dias malvados

Passaram três anos desde que "aquilo" começou. Agora somos namorados e, eu sei que é cliché, mas sou a pessoa mais feliz do mundo.

De resto, my God, dias malvados, é só trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho... 

Ah! E ontem deu-se o tão esperado, (não tão) desejado, programado, prometido, etc., regresso ao ginásio. Vergonha das vergonhas (e uma pessoa apercebe-se que não mete "o rabo" no ginásio há mais tempo do que devia quando), se engana no caminho para ir e, mais grave ainda, se engana no caminho de saída.Consta que optei por incidir apenas no treino da cintura para baixo. Da última vez estive quase de cama com as dores que tinha desde os dedos dos pés às pontas dos cabelos. Assim, desta vez, pensei: "Agora vão as pernas e contínuo a poder respirar, falar, rir, sem sentir que me vai cair uma costela ou coisa que o valha. No próximo treino, apesar de manter a corrida, centro-me mais nos abdominais e braços - deixo de respirar, mas pode ser que já consiga andar."

Cafezinha

Sabia que sim

"Ela sabia que estava apaixonada quando, por mais esforço que fizesse, não conseguia trazer à memória um único traço daquele rosto.
Passaram três anos...
Depois de uma semana de distância, este mesmo pensamento assaltou-a - "Bolas, como queria lembrar-me com detalhe do teu sorriso, do teu olhar!" 
Mesmo sem conseguir recordar-se, sentiu-se preenchida. Sabia que sim, continuava apaixonada."

Cafezinha

Da Educação

Sempre fui da opinião que, na generalidade, os miúdos cada vez estão mais burros desinteressados e, sobretudo, mais mal educados! Nestes últimos tempos, que temos corrido escolas de Norte a Sul do país a recolher dados para o projecto (que medem, para além de inúmeras variáveis contextuais, vários aspectos relacionados com a inteligência), estas minhas suspeitas e preconceitos têm vindo cada vez mais a confirmar-se. 

Os alunos não sabem comportar-se dentro de uma sala de aula, não respeitam professores, funcionários nem profissionais que não conhecem. Desobedecem deliberadamente a toda e qualquer ordem que lhes é dada. Gritam, dizem asneiras, aldrabam todas as respostas que lhes são pedidas em prol de um "não me vou sequer chatear com isto". São irresponsáveis, etc., etc,. etc. Poderia enumerar n comportamentos mais específicos mas a verdade é que só estes já são ilustrativos do ambiente que se vive dentro das salas de aula. Pior ainda, e o que mais me deixa apreensiva, é que no meu tempo não era assim!

Eu era a primeira a ter vergonha de ser mandada calar uma única vez, quanto mais duas! Lembro-me disto ter acontecido umas vezes enquanto era pequena e sentir-me a corar até à raiz dos cabelos, de vergonha.

Lembro-me de pensar, em segundo lugar, que não queria que os meus pais soubessem que me tinha portado mal. Não por ficar de castigo, ou coisa que o valha, mas sim por não querer que para além de mim os meus pais passassem por essa vergonha.

Agora, as coisas inverteram-se. Os pais são os primeiros a não quererem ser incomodados com este tipo de coisas e a educação que, a meu ver é uma coisa muito bonita e, antes de se chegar à escola, já deve ter sido dada em casa, é algo que não consta no seio de muitas famílias, "A Escola que os eduque!". 

Não! Não, queridos pais. Sempre ouvi dizer que quando um burro fala o outro baixa as orelhas. Sempre ouvi dizer que o respeitinho é bonito. Sempre ouvi dizer muitas coisas que, constato a cada dia, parece terem passado de moda. Aos que possam andar por aí iludidos, a educação não cai das árvores e os professores não são pais dos alunos. A educação é uma coisa que se fomenta em casa, dentro de quatro paredes e se tiver que vir acompanhada de umas palmadas, penso que não é grave. Grave é o que eu tenho observados todo os dias nas escolas, por este país fora.

Fico-me pela (falta de) educação... A (falta de) vontade de aprender, o brio em fazer coisas bem feitas, em dar o melhor de nós... Uiii, isso daria muito mais pano para mangas!

Cafezinha

Depois de sairmos do hotel e com trabalho marcado só para as duas e meia, um tempo de fugir, um sono avassalador e sem sítio para ir, eis que nos lembrámos de assentar arraiais no McDonalds. Tem net, está quentinho e temos almoço garantido! Perdidas por Barcelos, o que poderemos querer mais?! 

Cafezinha

O mais engraçado?

O dia adivinha-se longo! Começou cedíííssimo e durará até que esteja tudo minimamente orientado. Mas, como a vida não é só trabalho e, porque fizemos cerca de 500 e tal quilómetros, durante a tarde (se o tempo o permitir) vamos conhecer um pouco de Barcelos. Mais precisamente, vamos em busca dos famosos galos! Á noite, prevê-se um jantar animado, com um grande amigo que trabalha por estas bandas.

O mais engraçado? A diferença de sotaques entre o Alentejo e o Minho! Há momentos em que é difícil entendermo-nos (para eles, falo devagar demais, para mim, eles falam à velocidade da luz e tudo enrolado! Já para não fazer referência nos "caragos" que me caiem sempre meio de chofre!).

Cafezinha

Hoje esperam-me quilómetros de estrada... Daqui a um par de horas lá estarei eu a caminho de Braga! Aii trabalho, a quanto obrigas.

Cafezinha

Incensos

Estou obcecada com incensos! Sou uma pessoa muito sensível aos cheiros, pode mesmo dizer-se que tenho o faro muitíssimo apurado e ao mínimo mau cheiro o meu nariz dá logo sinal.

Hoje, num mercadito medieval descobri umas pedras de um sal qualquer (a senhora explicou mas não estive muito atenta) e um líquido milagroso, que deixam a casa com um cheiro maravilhoso - de se comer, mesmo!

Já coloquei tudo em sítios estratégicos (entrada e casa de banho) e agora pavoneio-me de um lado para o outro só com o objectivo de sentir as diferentes fragrâncias... hmmmm qual brise, qual quê!

Cafezinha

da consciência

A consciência é uma coisa fodida. É aquela que sabe tudo, mesmo aquilo que não ousamos sequer dizer em voz alta a nós mesmos. É aquela com quem tentamos fazer as pazes antes de dormir, depois de meter o pé na argola. Quis o destino que não chegasse a tanto. 

Penso nas últimas horas e o peito encolhe-se. Ia ter tantas brigas com ela. Ela ia vencer, mais tarde ou mais cedo (porque vence sempre). Ficou tomada a decisão certa, a de deixar tudo como está, a de viver o presente e só o presente, com olhos postos no futuro. O abanão foi tal que deve durar para sempre pelo menos enquanto me lembrar do perigo de ponderar sequer fazer as escolhas erradas.

Respiro de alívio. Agora está tudo em seu lugar. De onde nunca deveria ter saído. Meti os pontos nos i's e não há retorno. Deitar-me-ei em paz, com o espírito livre de pesos indesejáveis e impossíveis de carregar. Amanhã vou acordar e, embora a consciência saiba também da mais ténue intenção, eu vou poder sempre retaliar "De(boas, ou más) intenções está o inferno cheio", "Eu fiz o que era certo, e tu sabes!".

Fim de capítulo. Não, fim da história.

Cafezinha

Hoje, apaixonei-me!

Fui à Zara Home! Nestas coisas não sou uma pessoa fácil e, apesar de gostar muito de muita coisa, não é às boas que me convencem a mudar a decoração de uma divisão. Demorei séculos a decidir-me pela decoração do meu quarto, que ficou perfeita, mesmo como eu tinha idealizado. Que foi sendo construída aos poucos, cada vez com mais pormenores. 

Hoje, apaixonei-me!e, pela primeira vez numa mão cheia de anos estou seriamente a ponderar "mudar o quarto".

Aqui fica a minha perdição:

(Para quem conhece faz ainda mais sentido, pois as paredes são verdes escuras e a cama é de ferro, branca,  muitooo antiga, linda!)

Cafezinha

Estes dias levam-me totalmente aos píncaros. Não fiz nada de útil e trabalhar é mentira, o que ainda contribui mais para estar de neura.

Limitei-me a dar um jeito à casa e a pintar as unhas. Não se pode dizer que tenha estado a ver televisão, nem tão pouco a ler (4 páginas não contam, pois não?), nem coisa alguma...

De cada vez que olhei pela janela o cenário manteve-se constante. Os peludinhos dormiram horas seguidas no sofá. Assim, quase sem mais nem menos, sem me aperceber, a tarde chegou ao fim.

Restam-me apenas algumas horas de hoje para olhar o malfadado artigo. Veremos...

Cafezinha

Boa Páscoa, blá blá blá, amêndoas e docinhos, blá blá blá! E seria tudo muito melhor e muito mais bonito senão tivesse este temporal impossível.

Cafezinha

O trabalho hoje ficou em águas de bacalhau! O sol apareceu e eu não sou menina de virar as costas a tal fenómeno!

Passei a tarde na esplanada e houve tempo para umas comprinhas (nada muito extravagante porque o orçamento não o permite, mas lá foi um vestidinho e uns brincos, giros giros!).

Agora, no silêncio (e que bem que sabe) estou aqui em leituras... e não, não são artigos! É mesmo o Memorial do Convento. Já me andava a sentir burra de putos com 15 anos saberem do que se trata e eu não.

Amanhã, impreterivelmente, (e a contragosto) lá regresso ao modo trabalho. 

Cafezinha

Em dias assim chuvosos não há muitas coisas que me deem tanta satisfação como acordar tarde, "perder tempo" com o pequeno almoço (que pode ser uma coisinha bem simples) enquanto leio os meus blogs favoritos, tomar um banho bem quente, vestir uma roupa aconchegante e ficar com ele, o dia todo, só para mim.

Cafezinha

O dia de hoje foi longo (e ainda dura, pois o trabalho está longe de chegar ao fim).
Jantámos já tarde, entre mil peripécias e desastres.

Isto só para dizer que, por pior que corra tudo, quando estamos juntos nada parece realmente mau!
Pirosa? Eu sei... Apaixonada? Muito!

Cafezinha

Nenhuma mulher quer um homem mulherengo (e ainda para menos casado com três) mas este Cadinho mata-me! Adoro!

Cafezinha

De férias até terça massssss nem por isso deixo de ter este mundo e o outro para fazer. E, a juntar a isso, ainda estou armada em fada do lar. Vim ter com o J. e esperam-me dias em frente ao inferno fogão a preparar o almoço para o menino (ele só tem uma hora de almoço e é complicado fazer e almoçar em tão pouco tempo). O grande problema é que eu sou uma naba na quinta casa, noque respeita a cozinhados. Então o cenário é: "Cafezinha de guarda à costeleta, não vá isto tudo pegar fogo!".

A tarde vai ser preenchida com... tcharan: artigos e mais artigos! Mas não me posso queixar, estou numa boa maré (que já dura há umas 4 semanas).

Cafezinha

... dá comigo em LOUCA!

E eu que pensava que fazer uma tese de mestrado era mau - uma pessoa andava mal humorada, sentia-se num caminho sem fim à vista, trabalhava sozinha horas a fio, lia e relia e no final "delete", esperava (e desesperava) para chegar a bom porto o mais rapidamente possível - hoje concluí que o namorado a fazer uma tese de mestrado é que é o fim!

Ele anda mal humorado (e desconta em tudo o que mexe e não mexe), sente-se num caminho sem fim à vista (mas que sabe ter fim lá para Maio), trabalha sozinho horas a fio (depois de um dia inteirinho de trabalho), lê e relê e muitasss vezes "delete", ele espera e desespera (sobretudo a segunda) para chegar a bom porto o mais rapidamente possível e... dá comigo em LOUCA!

Pronto, é isto!

Cafezinha

Ontem não sei o que me deu. Não sei se foi do chá de gengibre, se da vontade de devorar a última temporada de Gossip Girl (que ainda não terminei), se da loucura em que ando a pensar em trabalho mas sei que eram três e meia da manhã e a criatura que vos escreve não conseguia pregar olho.

Claro que, escusado será dizer, estou mais para lá do que para cá e os olhos presos por palitos. 

Há muito para fazer, muitas ideias a pedir para saírem cá para fora e a necessidade de organização aumenta.

Antigamente costumava dizer que o tempo chegava para tudo. Agora percebo que não é bem assim e vou mais pela versão do "Com sacrifício e estabelecendo prioridades tudo se faz", nem que seja sob pena de noites a fio sem dormir.

Oh well... vamos lá trabalhar!

Cafezinha

Se me sinto uma traidora?

Ao fim de não sei quanto tempo lá me rendi e juntei os contactos todos no skype (facebook, msn, etc., etc., etc.).

Se é mais prático? Sim, é.

Se me sinto uma traidora? Sim, sinto! E da pior espécie... Era fiel ao msn há tantos e tantos anos.

Cafezinha

Há tempos cheguei a perguntar à minha melhor amiga: "És uma mulher ou és um rato?", a respeito de contrariar a falta de vontade para ir ao ginásio (e, na altura, eu ia).

Hoje, baixo a cabeça e digo, muito baixinho e envergonhadamente, "Sou um rato!" (daqueles que vem para casa a correr, com medo da chuva, e se senta à braseira a enfardar - Sou um rato e, se não me "meto a pau", torno-me num rato gordo!).

Cafezinha

Adoro estes dias cheios. Os dias antes e durante os Congressos são sempre uma correria constante. Uma azáfama desgraçada em que os interesses pessoais passam para segundo plano e o espírito de grupo mostra-se forte e vencedor. 

A véspera e o aproximar da hora H movem montanhas. Trabalhamos em série, montamos pastas, livros de resumos, listas e mais listas, marcamos coffee-breaks, fazemos reservas de hotéis, conferimos isto, aquilo e o outro, chegamos a casa mais mortos que vivos mas com a sensação de que demos o nosso melhor para que o "espetáculo" corra bem. (Ontem, no final da noite fui invadida por um sentimento de nostalgia lancinante... Que saudades das semanas passadas no Teatro em ensaios gerais, a preparar tudo até ao dia da grande noite.)

Hoje foi o primeiro dia de Congresso e correu tudo lindamente. A equipa está exausta mas amanhã há mais (o que não é necessariamente mau, eheh). 

Cafezinha

Pelo dia de hoje (Dia Mundial da Poesia)

Terror de Te AmarTerror de te amar num sítio tão frágil como o mundo 

Mal de te amar neste lugar de imperfeição 
Onde tudo nos quebra e emudece 
Onde tudo nos mente e nos separa. 

Que nenhuma estrela queime o teu perfil 
Que nenhum deus se lembre do teu nome 
Que nem o vento passe onde tu passas. 

Para ti eu criarei um dia puro 
Livre como o vento e repetido 
Como o florir das ondas ordenadas. 

Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”Pelo dia de hoje (Dia Mundial da Poesia)Cafezinha 

Por aqui trabalha-se a todo o gás! É a terceira semana que este bom ritmo se mantém e a verdade é que me sinto BEM! Energia gera energia, trabalho gera trabalho e, quando vejo a nuvem cinzenta a aproximar-se, luto com todas as minhas forças para que ela se afaste. 

Só falta mesmo conseguir regressar ao ginásio! 

Cafezinha

Conversas de serão #8

Depois do mais mísero jantar (a carne estava tão má que foi directinha para o lixo) o J. vira-se para mim e diz: "Queres vir tomar banho comigo?"

Eu: Com este frio, naquela casa de banho, é impossível...

Ele: Está bem! Tu é que sabes! (Despe-se todo à minha frente, no meio da sala, e "marcha-se" para o banho!)

Eu (em pensamento): Ah, que grande sacana!

Cafezinha

Não tem sido fácil passar por aqui. O trabalho aumenta, aumenta, aumenta e a vontade de estar ao computador nas horas livres não é a maior. Ainda para mais, hoje voltei (por especial favor) ao modo cafezinha, literalmente. Passei a manhã a servir cafés e a dar uma mãozinha no sítio onde trabalhei em tempos. É impressionante como, em mais de um ano, nada mudou: as mesmas pessoas, às mesmas horas, com os mesmos pedidos.

Estou meio que estafada e tanto, tanto para e por fazer. Vou tentar organizar as ideias e fazer um esboço para um possível estudo que tem de estar pronto dentro de um mês. Não vai ser pêra doce!

Os fins-de-semana sabem a (tão) pouco!

Cafezinha

"fazer cocó"

É um tema um bocado "merdoso", literalmente, para se reflectir mas, percebi que há algo comum em muitas relações.

No início é como se nenhum dos dois o fizesse. Depois, a pouco e pouco, o assunto vai surgindo como que a medo e com alguma vergonha. A partir de um dado momento, é quase a prata da casa e não há casal que não faça disso galhofa e diversão. Estou mesmo a falar de "fazer cocó".

Conclusão, falar de cocó é um indicador do tempo de duração de uma relação.

Cafezinha

Preparem-se

Depois de mais uns dias de desaparecimento (causado pelo trabalho infinito regressei. Não trago a melhor história nem um relato de um dia perfeito mas, no final, até não correu mal.

Ontem, depois de um dia a mil decidi ir ter com o J. Esperavam-me cerca de 60 km e aproveitei para meter em dia a conversa com uma amiga que vive longe (ma petite caganite). Falámos durante os primeiros quase 30 km até que me vi obrigada a desligar pois precisava de meter gasolina.

Pousei a carteira ao lado da bomba e, após ter feito o pré-pagamento e abastecido, segui caminho. 

(...horas depois...)

Eu: Eu pago o café!

J.: Não, eu pago!

Depois de duas ou três insistências, ele cedeu. Eu meto a mão à mala e CADÊ A CARTEIRA? Bem, a partir daí montou-se todo um teatro. Ele foi ir à esquadra, ele foi avisar a minha mãe pois tinha ficado com um cartão dela, etc. etc. etc.

O dia de hoje adivinhava-se infernal. E foi. Foi pior que isso.

Eu, sem qualquer documento, completamente anónima, passei horas esquecidas no registo civil para tratar do cartão de cidadão. Depois, fotografias tipo passe e carta de condução - mais duas horas! (Ia-me dando um fanico quando percebi que tinha 30 pessoas à frente na fila) Somem-lhe mais três idas ao BES para entregar papéis e anular/renovar cartões, companhia de seguros, etc. e tal. 20 euros que me caíram do bolso pelo caminho (não tinha carteira!) e mais 60 euros gastos em renovações de documentação.

Cheguei a casa por volta das cinco da tarde e 80 euros mais podre (ainda me espanta como é possível). Sentei-me no sofá e eis que 3 minutos depois tocam à campainha.

Preparem-se: era a alma que ontem, às dez da noite, encontrou a minha carteira caída na bomba de gasolina! 

Fiquei contente pela carteira, é gira gira. Mas mal acredito no dinheiro e tempo que perdi! "Só eu e Deus...", como diz uma colega minha...

Cafezinha

Pensamentos

A Pipoca falou em depressão, falou na importância de pedir ajuda. Eu, dou a mão à palmatória, como psicóloga e, sobretudo, como pessoa singular que, muitas vezes pondera pedir essa ajuda.

Sei que não estou com uma depressão. No entanto sei que sou uma pessoa fatalista, pessimista, que com muita facilidade descamba para o lado do desespero. Porquê? Não sei... Objectiva e racionalmente, não tenho razões para isso. Tenho um namoro fantástico, tive trabalho mal terminei o mestrado (na área da investigação, que sempre foi uma das áreas prediletas), tenho o tudo o que necessito... A verdade é que há dias que, sem mais nem menos, abate-se sobre mim uma tristeza sem tamanho. A motivação foge, a capacidade de apelar ao lado mais racional não consegue impor-se, o desespero sem fundamento instala-se. Não há palavras (do J., que é quem me atura mais nestes dias) que me preencham, que me dêem ânimo, que me façam sair dessa apatia geral.

Depois, do nada, vai voltando uma energia aos poucos... Trazida por uma voz interior que me faz crer no amanhã, que me faz ver que os esforços não são em vão. E de um momento para o outro sinto-me quase frenética, cheia de força... 

Neste momentos raça-me no pensamento equacionar um quadro mais bipolar do que exclusivamente depressivo...

Enfim... Isto tudo para dizer que, talvez a profissão me ajude a interpretar certos sentimentos, a racionalizar certas emoções, a ultrapassar certos dias... Mas há dias maus. 

Hoje foi um dia bom, o trabalho correu bem, acima das expectativas... Isto, depois de um serão muito depressivo e angustiante, onde parecia não haver caminho (para a frente).

Por vezes pergunto-me, não será normal uma pessoa sentir-se perdida quando uma das áreas em que mais investe não corre como sempre sonhámos? Parece-me razoável. Não me parece normal ultrapassar essa mesma linha, a do razoável. Talvez eu leve a vida demasiado a peito, com expectativas altas... Contudo, não me faria sentido se de outra jeito fosse. Por vezes, esta forma de ser tem um preço muito elevado...

Cafezinha

Já me rio para não chorar! 

Pior do que começar a semana com o pé esquerdo é começar a semana com a seguinte situação: depois de 600 euros numa embraiagem na semana passada, hoje pego no carro e puff! A bateria foi-se...

Vá de chamar a assistência em viagem, vá de esperar uns bons 40 minutos, vá de deixar o carro na oficina e preparar-me para pagar mais 100 euros na maldita...

E agora, para não estar com lamentos, vamos ao trabalho que assim é que é bom! Cof Cof...

Cafezinha

Nem acredito que esta semana louca chegou ao fim! Já não tenho idade para estas coisas. Dias a fio, ou melhor, noites, noites, sem dormir. Nem quero pensar quando chegar aos trinta!

Cafezinha

Apesar de já ser terça-feira, como só hoje regressámos ao Centro, juraria que é segunda.

O mau humor de início de semana está cá todinho. E hoje, juro, não me apetece estar com sorrisinhos falsos para animar minimamente o ambiente. Querem assim? Então assim será! Se falarem comigo, reponderei, cordialmente. Se não falarem, também não serei eu a tentar puxar o astral desta gente para cima.

A juntar a isto, estou a tentar trabalhar no maldito artigo que tenho para fazer há meses e, a outra de quem já falei (a pseudo-chefe), inventa todo o tipo de merdas relacionadas com projectos e coisas dela para nós fazermos. Eu, sinceramente, começo a aborrecer-me com isto! E o pior é que é complicado uma pessoa manifestar o desagrado pois foi ela que nos colocou aqui e nos poderá dar trabalho daqui para a frente. Ou seja, ponto de situação, comer e calar! (O que muito me custa quando só vejo tudo a funcionar à base de favores e injustiças!)

A little desabafe...

Cafezinha

Hoje é segunda...

Hoje é segunda... É dia de trabalho mas em casa, o Centro continua em modo apagão total. Parece que só amanhã tudo fica restabelecido. 

O fim-de-semana, que era para ter sido de trabalho, foi mais de mimo do que de outra coisa qualquer. Hoje custa retomar o ritmo, mas tem de ser.

Um bom início de semana  aos presentes.

Cafezinha

Era para ser uma tarde de relatórios e pc inteirinha mas, como descansar um bocadinho também faz falta, o trabalho árduo só vai começar agora...e durará o que durar.

Hoje foi dia de meter as leituras dos blogs preferidos em ordem, de passar por aqui, de namorar e, mais logo, de dar uma voltinha.

Tenho o J. à frente, a trabalhar, e adoro-o. Adoro-o a rir, adoro-o a dormir descansado, adoro-o a trabalhar, concentrado.

O pequeno Zeus está na cama dele com tudo o que já conseguiu transportar: uma garrafa vazia, um brinquedo do gato, uma corda, uma bola e, última recolha, uma pantufa... Eu desisto desta peste!

Vou trabalhar...

Cafezinha

A minha "patroa"

A minha "patroa" (que nem se quer o é no papel) é uma vaca! É mau sentir-se isto e chegar ao ponto de o dizer é, a meu ver, o possível princípio do fim.

Muitas das pessoas que a conhecem já me tinham dito que ela não era flor que se cheirasse e eu, sempre de olhos abertos, nunca tinha visto nada que me levasse a concordar abertamente com estas apreciações. Foi só uma questão de tempo...

Há coisa de duas semanas, eu e a minha colega fomos convidadas por ela a entrar num novo projecto. Como já sabíamos o que a casa gasta, ainda oferecemos alguma resistência mas de nada nos valeu. Fomos integradas meio "à força" em algo que, tínhamos a certeza, sobraria para nós o trabalho a sério (é sempre assim, uns assinam e mostram-se, outros trabalham).

Hoje, cheguei ao centro e recebo a notícia de que continuávamos a trabalhar no projecto mas o nosso nome não constaria por... bla bla bla, conversa da treta e tudo e mais um par de botas que não me pareceu justificação para tal.

E prontossss, a senhora (que de senhora nada tem) para mim ficou apresentada! Dá-lhe jeito ter quem faça as coisas (a nós também nos dava jeito ter o projecto no CV) e como quem manda é ela, podemos continuar mas sem ser oficialmente.

É nestas alturas que me dá vontade de a mandar plantar couves! Nestas alturas e nas que virão, cheias de trabalho e deadlines apertadas para cumprir.

Um pequeno desabafo.

Cafezinha

Os últimos dias, semanas vá, têm sido extenuantes. Não só na vida profissional mas também na pessoal e ontem apercebi-me que por vezes sou má. Sou má com aqueles que me rodeiam e que mais se preocupam comigo. Deixo que as minhas angústias ganhem terreno, se sobreponham ao amor e, literalmente, descarrego naqueles que menos merecem.

Então, num pequeno momento de instrospecção, meti a mão na malfadada consciência e quase bati a mim mesma.

O padre diz que é "na saúde e na doença, nos bons e nos maus momentos" e por aí fora... Mas a verdade é que, apesar de neste caso ainda não haver padre metido ao barulho, isso não nos dá o direito de, às tantas, sermos nós a causar os maus momentos. 

Orienta-te Maria Cafezinha! 

Cafezinha

Preocupações Alheias

Se há coisa que me dá um certo gozo é ver outras pessoas preocupadas (ou não!) com o meu trabalho. São perguntas e "conselhos" a cair do céu "Está tudo bem?", "A que horas começas isto? E aquilo?", "É melhor fazeres assim! E assado!" 

Ai, gentinha esta... Eu dou conta do recado, ok?

Cafezinha

Teve início mais uma semana, preenchida de trabalho, com novos começos.

Tem sido difícil gerir tudo o que aparece mas, a pouco e pouco, com muita tentativa (às vezes falhada) de organização, vai-se conseguindo chegar a bom porto.

Daqui a duas horas rumamos ao Entroncamento, em trabalho. O dia de amanhã vai ser longo e não vejo a hora de chegar a casa, com tudo feito.

Há relatórios e relatórios, artigos, e tanta tanta coisa mais. 

Tem sido tão difícil conciliar o ginásio no meio disto tudo. Mas continuarei a tentar encaixá-lo em algum sítio, sem que me tire horas de namoro e de sono.

Vou continuar...

Cafezinha

Ter um cão pequenino é sinónimo de...

Ter um cão pequenino é sinónimo de muitas alegrias, momentos de puro derretimento, gracinhas, miminhos, and so on...

Mas também é sinónimo de roupa roída (por mais cuidado que se tenha, ele está sempre atento àquela peça que ficou esquecida ou "à mão de semear"), idas à rua a toda a hora (para o pequeno se habituar a não fazer chichis e cocós em casa), muitos "Nãos", "Quieto", "Pára", brincadeiras fora de horas (aquelas horas em que chegamos a casa depois de um dia de trabalho estafante e só nos apetece mergulhar para o sofá), etc, etc, etc...

Mas vale tanto tanto a pena!

Cafezinha

...não é compatível fazer sexo!

Têm sido dias de trabalho até tarde e os poucos momentos livres são aproveitados para namorar...

Neste seguimento há uma situação que me tem atormentado. Obviamente que quando estamos juntos, eu e o J.,  queremos aproveitar para matar saudades, ver filmes, passar o máximo de tempo entre lençóis, debaixo das mantas, no quentinho. Acontece que, com este frio, não é compatível fazer sexo! Não é! E não me venham com histórias... O "congelamento" tem início assim que as camadas de roupa começam a diminuir e por maior que seja a chama da paixão e o calor do momento, não há fogo que enxote o frio! É um total sofrimento e uma ginástica acrescida entre o "puxa o edredon para cima", "puxa o edredon para o lado", "PUXA O EDREDON QUE ESTÁ FRIO!", imploro eu meio desesperada... 

Por favor, para bem das relações amorosas alheias, que passe rápido este frio!

Cafezinha

Acabadinha de chegar a casa... do trabalho!

Vida, vida...

Cafezinha

A palavra

Desconfio seriamente que o meu colega de trabalho descobriu este fim-de-semana a palavra "merda". Ele que não é pessoa de dizer qualquer tipo de palavrão, asneira ou coisa que fuja ao formal e convencional, hoje já disse uma três vezes merda! 

O pior nem é a palavra em si mas sim o facto de cada vez que o diz:

a) fazer uma pequena pausa antes, como se a anunciar uma coisa deveras importante;

b) dizer a palavra devagar, como se a estivesse a saborear (ai, salvo seja!); e,

c) atirar quase com a "merda" ao ar, completamente fora de contexto.

Ai, dai-me paciência...

Cafezinha

Do meu momento

Ando com uma necessidade de silêncio. Silêncio para me ouvir a mim mesma. Para o cérebro parar dois segundos, desligar do barulho exterior, e ouvir-se a si mesmo.

Nunca fui pessoa de me deitar cedo...desde miúda que sempre tive aquele tempo só para mim antes de dormir. Para ler, para ver um filme sozinha, para estudar, para estar uns momentos sem fazer nada.

Com o ter começado a trabalhar (e, por isso, a acordar sistematicamente cedo) e com uma cama para dividir, esses momentos foram deixando de existir. E que falta me fazem...

Sinto o meu cérebro a implorar por eles e ontem, que tive oportunidade, deixei-me ficar na sala até perto das três da manhã a ver episódios atrás de episódios de uma série... No silêncio. Tão bom. 

Hoje de manhã foi uma pequena tortura para saltar da cama, mas é isto que preciso. Do meu momento.

Cafezinha

O fim-de-semana passou, num ápice, como todas as vezes que o J. cá fica. 

Foi bom, tão bom, mas soube a pouco. Agora, faltam mais cinco dias para poder saborear os minutos com um pouco mais de calma.

O trabalho, apesar de ser muito, vai progredindo de forma lenta. À velocidade que a minha vontade vai deixando.

O Zeus foi pela primeira vez à rua, mais ao colo do que com as patitas no chão, mas adorou. Curioso, a cheirar tudo (o que deixámos) e bem comportado. É um cão fofo, fofinho, e eu estou completamente apaixonada por ele! É tão giro vê-lo a crescer de dia para dia... Em dois dias aprendeu a sentar-se assim que ordenamos. Agora só falta aprender a não roer TUDO o que lhe aparece à frente e a ser mais amiguinho do gato (tem sido uma luta diária!).

Vinha aqui escrever qualquer coisa relacionada com cheiros mas, esqueci-me do que era! E se bem que não fosse isto, adoro o cheiro a cão pequenino. 

Cafezinha

Santo Deus, que gente tão "poucachinha"!

Estou assim com sérias dificuldades em perceber a minha posição aqui no Centro. Às vezes sinto-me bastante valorizada, pelo tipo de trabalho que me encaminham, relativamente à minha colega. De outras vezes, fico com a sensação que me dão as coisas mais complicadas para que fique aqui sossegada, enquanto ela anda de um lado para o outro a fazer, basicamente, trabalho de administrativa.

Enfim, na via das dúvidas, tento fazer o meu melhor e responder àquilo que me pedem.

Já ela, a minha colega (a saber, uma pessoa bastante peculiar), volta e meia desata a dizer que fez isto e aquilo com um ego tão, tão, tão inchado que parece que vai explodir. No final de contas vamos ver e...puff! O que ela fez foi inserir umas merdices numa base de dados! É nestes momentos que me apetece, do fundo do coração, espetar-lhe um par de galhetas e dizer-lhe: olha, eu faço isso e tu começas a escrever artigos de revisão bibliográfica uns a seguir aos outros. 

Santo Deus, que gente tão "poucachinha"!

Cafezinha

A culpa é das bolachas

Acabei de descobrir um pedaço de céu.

Estou louca! A salivarrrrr... Confesso: dá vontade de comer tudo, tudinho e, no final, lamber os dedos.

http://www.aculpaedasbolachas.com/

Foi através da S* e ela tem toda a razão, o blogue é "de comer e chorar por mais"! As fotografias são do mais inspirador que imaginar se possa e, chiça, agora tenho de para com estes pensamentos pecaminosos porque o trabalho espera por mim...

Cafezinha

Ensinar a conciliar...

Bom dia!

Bem sei que só é segunda-feira mas antes que a coisa descambe (ainda mais), alguém me consegue ensinar a conciliar TRABALHO, HORAS DE SONO e NAMORADO?!

Oh God...

Cafezinha

Olá fim-de-semana! (Só mesmo para dizer "Olá!")

Estou a pontos de desatar a dizer disparates a torto e a direito, sem qualquer sentido de decoro ou preocupação com os mais susceptíveis. 

Estava eu ainda a tentar desenvencilhar-me do maldito artigo de revisão teórica quando:

a) senhora excelentíssima "chefe" se sai com a pérola de "Ah, podemos começar a pensar já no próximo..." (Fiquei assim mais ou menos para morrer!);

b) senhora excelentíssima "chefe" recebe uma chamada de outro projecto e, assim do nada, eis que surge um novo caso para acompanhar (Plim, plim, plim! Cafezinha a ser posta na linha de combate uma vez mais!); e

c) ainda de outro projecto, um Workshop para organizar a realizar no próximo fim-de-semana...

Depois, poderia prosseguir com a alínea d), e), f) ... x), y), z) e por aí fora, se mais letras houvesse...

Olá fim-de-semana! (Só mesmo para dizer "Olá!")

Cafezinha

E dizem por aí...

E dizem por aí "A noite ainda é uma criança!"

Eu digo por aqui "GOD, quero cama!"

Cafezinha

É uma malvada!

E pronto, foi hoje! Já não dá mais para adiar. Recebi a chamada que tanto temia (ou tanto precisava). Amanhã, reunião com a Professora para ver em que pé está o artigo. Quer-me cá parece que hoje não vou à cama. É nestas alturas que penso: "Eu tive tanto tempo para fazer isto! Mas porque raio sou sempre assim? Parece que só quando "me apontam uma arma à cabeça" é que a inspiração vem..." (É uma malvada!)

Esperam-me longasssssss horas de trabalho.

Cafezinha

Por hoje está...

O Peludo (ainda sem nome) dorme aos meus pés em cima de um edredon mega fofo... Eu, deveria estar a trabalhar, mas o sono instala-se lentamente. 

Amanhã o dia começa cedo e com mudanças no gabinete, fui agora informada da recruta da minha pessoa (logo eu que tenho assim mais ou menos meio mundo para fazer, mas não há-de ser nada).

Por hoje está...

Cafezinha

A coisa mais fofa do mundo

Sim, sou meio avariada do sentido, não é novidade para ninguém e já não podia ver a minha irmã triste... Eis que me surgiu uma ideia na sexta-feira. Uma grande ideia!

Agora, temos connosco a coisa mais fofa do mundo!

Cafezinha

It is not fair!

Estou aqui em lutas para não arrancar a pele do queixo! E perguntam vocês: "Porquê??? O que se passou???"

Pois bem que, trouxe de Londres um termo lindo de babar. Pequenino, com flores, cabe na mala sem problemas e, dizia na respectiva caixa que, conservava os líquidos quentes durante nove horas.

Na segunda-feira quis logo aramar-me (literalmente) aos cágados. Trouxe o dito com chá acabadinho de fazer. 

Vai daí que, depois de ter o estojo montado para trabalhar, agarrei no meu mais recente utensílio e "jogo-o" à boca. 

Nem sei o que me passou pela cabeça nos segundos seguintes! (Nem nos anteriores, para ser sincera...) O chá espirrou por um sítio que eu não estava à espera e QUEIMEI-ME! Mas não foi uma queimadura para meninos... 

Posto isto, neste momento estou com a minha cara com ar de quem aterrou no alcatrão, assim mesmo de boca, e com uma comichão que nem 20 dedos coçavam!

A juntar a isto ainda tive que levar com as piadinhas do menino J. que agora me apelidou de malhadinha. 

It is not fair!

Cafezinha

É só

O dia começou da pior forma... Ainda nem tinha aberto os olhos e já tinha a minha irmã a entrar pelo quarto lavada em lágrimas a dizer que o Amadeus tinha morrido.

Quando nos morre assim um animal de estimação e vemos sofrer uma das pessoas que mais adoramos, até parece que o nosso sofrimento não tem importância... É só.

Cafezinha

Conversas de serão #7

Preparávamo-nos para ir para a cama.

J.: Hoje nem vamos notar que está frio, com o MEU edredón de aquecimento.

Eu: Estou p'ra ver! É tão fininho!

(Depois de 30 segundos deitados)

J.: Não sentes já o calor?

Eu: Não! Estou congelada! (E assim fiquei durante a noite toda)

Eu lhe dou o edredón de aquecimento.

Cafezinha

De volta!

De volta!

O fim-de-semana foi maravilhoso! Estafante, mas fantástico! Pudesse eu e fazia disto vida.

Londres é "A Cidade". Desta vez o tempo foi pouco mas ainda deu para um passeiozinho pelas zonas obrigatórias: Piccaddily Circus, Covent Garden, jardins e parques variados, National Portrait Gallery... Algumas comprinhas também! Enfim, o que se pode fazer em menos de 48 horas.

E, claro, o momento alto e ao qual íamos: Les Miserábles!

Ainda não tive oportunidade de ver o filme mas o musical é, sem sombra de dúvida, algo imperdível. Todos deveriam ver, pelo menos, uma vez na vida. O estar no teatro, vê-los cantar ao vivo, com orquestra também ao vivo... A emoção da história, da música, associadas à minha irmã, completamente no auge, culminaram num cenário que guardarei para sempre.

Escusado será dizer que a menina chorou do início ao fim! Gastou cerca de dois maços de lenços e no dia seguinte, de olhos ainda inchados, estava feitinha para repetir a dose. Acabámos por não ir, visto que eu, com a minha retórica infalível, a convenci de que deveria repetir mas daqui a um tempo, que agora deveria guardar este momento como único! E lá a convenci (deixando assim a minha carteira a salvo).

Depois veio a parte pior, o regresso. Custa sempre voltar daquela cidade para este país. E não me apedrejem mas deve haver poucas cidades onde uma pessoa se sinta tão bem como em Londres. É um sentido de civismo, uma educação, uma limpeza... Pessoas diferentes, muitas mesmo, milhares de restaurantes e lojas. É tão fascinante. E o frio... é um frio que nos invade e preenche. O sotaque é tão particular. É outra realidade. É cliché dizer isto, mas é a mais pura das verdades.

Espero voltar em breve.

Cafezinha

Até já

Depois de um dia tortuoso, em que os minutos teimaram em não passar, vou desligar o computador e dar ali um saltinho a Londres!

Até já.

Cafezinha

Hoje é praticamente impossível trabalhar!

Hoje é praticamente impossível trabalhar! Que querem? Londres chama por mim (mas ainda nem a mala tive tempo de fazer...). 

É imprimir cartões de embarque, ver pormenores de sítios a que queremos ir (uma lista infindável de lojas vintage e por aí), reservas disto e daquilo... Enfim, já estou com o espírito de fim-de-semana imbuído em mim todinha e está a ser complicado concentrar-me para produzir algo que se diga "Benza-te Deus!". 

Quer-me cá parecer que só depois de almoço é que isto ainda renderá alguma coisa (poucaaa!).

Cafezinha

9:00 a.m.

Hora do J. entrar no trabalho: 9:00 a.m.

Hora a que o J. olhou para o relógio (depois de ter rejeitado o toque indesejável do despertador): 9:00 a.m.

Escusado será dizer que saímos de casa em dez minutos, no meio duma trapalhada e correria tal que só tive tempo de lhe dar um beijo apressado e reparar que ele ainda tinha a cara com a marca da almofada. 

Não me fio mais no despertador dele... e, principalmente, na capacidade que ele tem de alargar os "mais 5 minutos" a quase meia hora.

Cafezinha

"Paletes"

Chiça... saltito de blog em blog e são "paletes" de seguidores (como dizia o outro!). Já eu, não consigo ultrapassar a barreira dos 20. Arghhhh! Deve ser psicológico... ahahah

Cafezinha

Nem que tivesse que andar 300km

Ele sai do banho e veste a roupa quentinha pousada em cima do aquecedor.

Eu, olho para ele, do sofá, apaixonada.

Nem que tivesse que andar 300km ao final do dia para ver o sorriso dele. Como o adoro...

Cafezinha

Hoje...

Sabem aqueles dias em que há qualquer coisa a irritar-vos e nem sabem bem o que é? Pois, que por aqui está-se assim.

Tento, a todo o custo, não me deixar levar pela irritação latente e (hoje) já não falta muito para sair ("graças a Deus, né?"). 

Mudando para assuntos bem mais do meu agrado: faltam só três dias para, com diz a minha irmã, "LES MIS, LES MIS, LES MIS" (traduzo, Os Miseráveis!)! Ela está louca de todo e com uma verdadeira energia contagiante... Mal posso esperar para meter as minhas patinhas em Londres (e compras, a minha irmã quer fazer compras! O que é mais raro que ver uma aurora boreal!). É deixá-la continuar!

Vou voltar mais meia hora ao trabalho e depois, ala que se faz tarde! 

Cafezinha

Hoje, ao contrário de todos os dias, acordei cedo!

Hoje, ao contrário de todos os dias, acordei cedo! 

Se custou? Muito! Se agora estou bem melhor do que ter acordado 5 minutos antes de sair de casa? Com toda a certeza que sim!

Fiz o pequeno almoço, arrumei tudo com calma, tomei banho devagar, vesti-me sem pressas, saí de casa e cheguei ao trabalho sem a sensação de já ir atrasada. Sinto-me muito melhor assim, é verdade e, quem me dera conseguir fazê-lo todos os dias, mas os braços invisíveis e quentes que estão debaixo dos lençóis abraçam-me sempre com tanta força que é impossível resistir-lhes.

Trouxe almoço e o saco do ginásio, ou seja, espero regressar a casa com mais um dia de tarefas cumpridas. Agora, vamos trabalhar!

Cafezinha

Deste momento

Falta menos de uma semana para Londres! Embora não mostre muito, estou realmente expectante. Vai ser fantástico, tenho a certeza.

Entretanto, o fim-de-semana passou a correr, amanhã já é segunda-feira e o trabalho vai chegar a doer, desconfio. Regressarei também ao ginásio e tenciono manter um ritmo de pelo menos duas vezes por semana (o que já é uma vitória se pensar que nos últimos três meses não dei as caras por aquelas bandas). 

Neste momento estou à braseira a tentar descongelar os pés, que entraram em modo cubo de gelo por ter ido vinte minutos ao café. Não consigo mesmo viver com frio (como é que me passa pela cabeça emigrar para os países Nórdicos?!), não vale a pena.

Espero que o J. chegue - foi, numa felicidade só, passear os cães com a minha irmã (como eu admiro a capacidade que ele tem de ser feliz com coisas tão pequenas... Eu sou tão mais complicada e insatisfeita...).

Cafezinha

E dói!

Hoje acordei mais ou menos assim:

E dói!

Cafezinha

A caminho

Em menos de meia hora meto-me a caminho da felicidade! Amanhã há mais trabalho (muitooo)...

Cafezinha

De hoje

Ao contrário do que esperava, até nem estou muito dorida. Amanhã regresso para mais uma corrida e restantes exercícios. O objectivo é ir dia-sim, dia-não ao ginásio (e se for cumprido, considero-me "uma valente").

Incrivelmente, pensando na hora e pouco que lá passei ontem, posso dizer que foi a melhor do meu dia. Aquela em que me cansei, em que desliguei do mundo exterior, em que consegui estar um bocadinho sozinha com os meus neurónios. E eu preciso disso! 

Depois, não sei o que aconteceu, a verdade é que eram três da manhã e eu não conseguia pregar olho. A minha cabeça dava voltas e mais voltas e o sono não vinha. Claro está que hoje de manhã foi um castigo para saltar da cama e me sinto como se tivesse corrido uma maratona durante a noite.

Mas, feliz ou infelizmente, há um artigo para fazer e o tempo não pára. 

Cafezinha

Conversas de serão #6

(Vesti o meu pijama novo, polar, quentinho, fofo... Resumidamente: delicioso!)

J.: (Olha para mim com a cara mais desconfiada do mundo)

Eu: O que foi? (Perguntei a medo, com medo de ter algo errado na cara, ou coisa que o valha!)

J.: Se vens dormir para perto de mim com esse pijama infernal vestido eu não aguento - cada um de seu lado da cama!

Eu: (Depois de me rir a bom rir - parecia ele que falava do verdadeiro Satanás em figura de gente e a largar chamas das mais quentes - disse-lhe apenas:) Pxiu!

(E claro que dormimos agarrados a noite toda...)

Cafezinha

"Tu é que sabes!"

Podia vir aqui escrever que o dia afinal não tinha sido assim tão ao lado... Fui ao ginásio ( e desconfio que amanhã não mexo um fio de cabelo sem berrar os sete berrados, com as dores que vão percorrer este corpo preguiçoso), trabalhei o santo dia (como há mais de um mês não trabalhava, e agora vai continuar serão a dentro) e até estou animada (ou estava... e passo a falar sobre o que me trouxe agora aqui).

Pergunto-me, antes de mais, até que ponto podemos ou devemos nós, amigas, meter-nos na vida uma das outras? Até que ponto as opções de outra pessoa (neste caso amorosas) que consideramos grande amiga, nos devem deixar tristes e desiludidas? Até que ponto devemos dar conselhos e tentar evitar algo que acreditamos ser mesmo, mesmo errado?

Pois é, hoje recebi um email (o que já de si me pareceu uma certa "cobardia") a contar algo que já esperava há muito, de uma amiga. Voltou para o ex-namorado.

Até aqui, tudo bem! O lado mau disto tudo começa quando esta mesma amiga disse e REdisse, para quem quisesse ouvir, (e eram sentimentos verdadeiros, que eu presenciei tudinho), que não tinham nada a ver, que ele não era homem para ela, que tinham objectivos diferentes, que eram pessoas com gostos diferentes em tudo, que não se via a ter a vida que ele queria, que era tudo mau (e quando digo tudo, era mesmo tudo... deixo à vossa imaginação). 

Pois bem que, esta amiga mudou de cidade, começou (na minha opinião) a ter uma vida "nova" e lembrou-se de voltar ao "prato onde literalmente cuspiu". 

Esta notícia deixou-me totalmente sem palavras - e eu que até me considero uma pessoa que fala demais, que tem sempre algo a acrescentar fiquei assim... embatocada! Consegui apenas responder-lhe um pequeno "Tu é que sabes!"

Para além da história, onde ela se diz (re)apaixonada, e que a meu ver é meio "entristecedora", vem a sensação da desilusão. O sentimento de que terminada a Universidade, começa realmente a ir cada um à sua vida. Em tempos idos era impossível guardar um segredo destes três horas, quanto mais três meses... As pessoas mudam, a distância aumenta e, quer queiramos, quer não, a nossa opinão deixa de fazer tanta falta, deixa de ser levada em conta como outrora foi. Deixamos de ser as confidentes de todas as horas... Confesso, nem sei se isto me magoa mais pela situação em si (que vejo completamente descabida) ou se pelo facto dela não ter contado nada antes.

O J., é tão cru e directo, é tão simples, é tão ele... Disse-me apenas: não te metas, continua com a tua vida. Ele tem tanta razão.

Cafezinha