segunda-feira, 9 de julho de 2012

Não podíamos dizer que não

Sim, hoje acordei ás sete da matina mas, mudei-me para o sofá e foi até agora. Porquê? A culpa foi do vizinho.
Ontem à noite, perto já da meia noite, parámos os carros em frente ao café do rés-do-chão. Eu saí primeiro e o vizinho, dono do café, dirigiu-se a mim "Minha vizinha, beba lá um copinho de sangria que o meu filho faz hoje seis anos.". Eu, ainda me tentei escapar. Estava já para lá de Bagdad, com sono e cansada mas, não tive hipótese.
O J. aproximou-se de mim a rir e perguntou-me o que se estava a passar. Antes mesmo de eu poder responder, vem de lá o vizinho e "espeta-lhe" também com um copázio na mão.
Bebemos, enquanto nos ríamos da situação e, quando nos preparávamos para ir embora, pimba! O vizinho trouxe-nos outro copo. Lá tivemos que o beber também para não fazer a desfeita ao senhor enquanto combinávamos uma saída estratégica de cena.
Já estávamos a esquivar-nos se fininho quando ele se apercebe da nossa fuga "Meninos, não me façam uma desfeita destas! Têm de beber mais um... o último!".
Apelámos ao bom senso do senhor, dissemos que tínhamos de acordar cedíssimo, etc. etc. etc. De nada valeu... E veio mais um copo.
Eu já estava que não podia... Meio litro de sangria em meia hora. Decidimos desaparecer sem ele nos ver, demos os copos à mulher do vizinho e, literalmente, evaporámo-nos.

Hoje, aqui estou eu, com uma manhã perdida pois mal conseguia abrir os olhos as sete da manhã. Mas então, não podíamos dizer que não ao vizinho.

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