Conversas de serão #2

Eu: Estou a morrer de fome!

(Durante o zapping passa um anúncio de crepes cobertos de doce.)

Eu (novamente): Ahhh, agora comia um crepe!

V.: Ah, eu comia era panquecas!

Eu (para a minha irmã): G. o que preferias: crepes ou panquecas?

G.: ... (momento longooo de instrospecção) ... Uhmmmm OS DOIS! 

Yeiiii!

Hoje vi pela primeira vez o meu blog na lista dos blogs que alguém lê regularmente! Yeiiii! Fiquei mesmo contentinha! Tudo bem que não seja nada de outro mundo mas, eu sou muito histérica com estas coisinhas e adorei. Foi aqui.

Conversas de serão

Conversas de serão:

(Enquanto ele se babava para o gato da minha irmã.)

Eu: Tu adoras o gato, não é?
J.: Sim! (De olhos embevecidos para o bichano.)
Eu: Queres um?
J.: Não! Quero ESTE! (Qual criança mimada de cinco anos.)


Ah Ah Ah!

A cidade cheira a despedida

A cidade cheira a despedida.

Depois de uma semana inteirinha para matar saudades, ma petite caganite regressou à base.

Despedidas custam sempre, doem cá dentro e deixam um sabor antecipado de saudade. Mais ainda quando quem vai não tem data certa para regressar. Mais ainda quando essa pessoa é uma das nossas pessoas, uma das pessoas de todos os dias e momentos. Mais ainda quando o resto da nossa vida anda meio de pernas para o ar e há tanta coisa nova para nos adaptarmos e para contar.

Mas, feliz ou infelizmente, a vida é assim. 

Ficamo-nos com a certeza de que os nossos lugares serão sempre os nosso lugares, de que seremos sempre recebidos de braços abertos quando a vida nos proporcionar voltar.

Agora é seguir em frente, com mais ou menos muletas, com telefonemas e conversas à distância e a querer muito que a vida dê uma reviravolta qualquer e tudo volte a ser "como deve ser".

100 (103)

Ahhh, só reparei agora! Já passei das 100 mensagens (bem sei que há blogs com muitíssimas mais, mas para começar penso que cem mensagens já revela uma boa força de vontade em andar p'rá frente com isto!).

Esta é a mensagem 103 mas vou fazer como no Pingo Doce, tem três número de tolerância.

Flexões

Não sei porque me fui lembrar disto agora: há uns fins-de-semana o meu primo pequenino dava cartas no inglês e o J. diz-lhe: "Estás muito forte!" (No inglês, entenda-se).

O pequeno M. responde prontamente: "Pois estou, fiz 10 flexões hoje de manhã!"

A gargalhada foi geral e, tirada a história a limpo, não é que o miúdo fez mesmo as flexões?!

Do fim-de-semana

Então cá vai...

O balanço geral do fim-de-semana é muito positivo. A companhia foi óptima, o sítio perfeito e o tempo ajudou (desta vez o S. Pedro não pregou partidas de mau gosto). Tudo o que se podia esperar para um fim-de-semana de praia com amigos (e campismo).

Começámos com uma ida à Feira de Grândola e, paródia das paródias, concerto do José Cid. Os rapazes foram para um lado e nós, as meninas, parecíamos quase as fãs número 1. Dançámos e cantámos afincadamente (as terminações das frases) e, mal o concerto terminou fomos, quais lontras, comprar algodão doce e farturas.

Já passava bem das três da manhã quando decidimos rumar ao tão polémico campismo selvagem (uns queriam, outros não estavam assim tão convictos). Agora que já lá vão uns dias, foi giro (o cérebro tem a capacidade fantástica de guardar as memórias boas, por cima das más) mas, para repetir tinha que ter certezas das condições que me esperavam. Então o cenário foi o seguinte: nove pessoas a caminho da praia, por uma escadaria abismal, carregados que nem umas mulas (ainda me estou a perguntar porque levámos tanta coisa para baixo quando não precisávamos nem de metade?!) e sem pingo de luz (somos uns profissionais do campismo, por aqui já se vê). Com algum (muito) sofrimento, lá chegámos e acampámos. A noite estava fantástica, nunca tinha visto um céu tão estrelado e não tardámos a adormecer.

No sábado de manhã... o terror novamente. Começar o dia a trazer a trouxa toda para cima não foi pêra doce, mas o fim-de-semana que se seguiu compensou. Abancámos arrais no parque e ala que se faz tarde. O mar estava uma delícia (dizem os que se aventuraram, pois as águas do Alentejo são frias demais para a minha pessoa) e o sol, o areal, esses prenderam-me. 

Fomo-nos deixando ficar na praia até tarde, adormecemos naquela hora em que o sol e o vento se combinam para o embalar perfeito, deixámos o areal com o melhor pôr do sol, regressámos e dançámos noite adentro no bar da praia... Rir, rir, rir, de piadas, uns dos outros, de nós mesmo. Ter vontade de ficar e saudades mesmo antes de partir. Fica a promessa de uma semana para o próximo ano, no mesmo sítio.

P.S. - Único senão do fim-de-semana: comemos os piores hambúrgueres de toda a nossa vida. Eram (ou pelo menos sabiam) de iscas! Bdechh...

(Não estou esquecida da parte das pessoas...)

Pior do que um cigano

A vida nem sempre é perfeita... Passados dois meses, o J. encontrou uma casa no sítio onde trabalha. Não é um casarão de sonhos mas é bonitinha e acolhedora. Ainda não é desta que falo sobre o fim-de-semana (e sobre as pessoas... principalmente sobre as pessoas e as surpresas que estas nos conseguem proporcionar, boas e más), mas estou aqui com o meu amor melhor de todo o mundo e não posso demorar.

Como ele diz, agora é pior do que um cigano, vive em três sítios:

- na terra dele,

- na terra do trabalho dele; e

- na minha terra. (E eu fico tão feliz que assim seja).

Ontem não fui capaz

De regresso à vida real que ontem não fui capaz! Apesar do cérebro não parar e das preocupações com o que há para fazer serem muitas, ontem o corpo não me obedeceu e, depois de ver sair o fofinho para trabalhar as sete e meia da matina, regressei para vale de lençóis e aí permaneci por um bom bocado.

Depois de almoço a mesma coisa, uma preguiça dominadora que me impossibilitou de passar à acção. Arrastei-me um dia inteirinho, com sentimentos de culpa e perseguição. Sonhei com trabalho e hoje, lá vou eu decididamente atirar-me às feras.

Sobre o fim-de-semana, conto mais tarde... Sobre as pessoas, em geral, conto também mais tarde... Ai as pessoas... uma surpresa constante, por vezes boa, por vezes má. 

Vésperas de fim-de-semana

Estes dias de véspera de fim-de-semana são sempre o fim do mundo porquê?!

É malas para fazer, compras de última hora, agilizar a trupe toda (sim, porque fico sempre eu responsável por essas coisas e o telefone não pára de tocar - mensagens e chamadas várias), depilações (neve, volta!), meter tudo nos carros (tarefa quase impossível!), enfim... Quando parto já estou quase a precisar de descansar.

Hoje vamos fazer uma coisa nova (e proibída): campismo selvagem. Estou curiosa para ver o que isto vai dar e, com a minha sorte, mal será que não vá parar tudo à esquadra! Estou a brincar, já falámos com pessoas que costumam fazer e dizem que não há qualquer inconveniente desde que não façamos fogueiras e esse tipo de coisas ditas perigosas. 

Espero que o fim-de-semana seja óptimo pois, provavelmente, é o último em que vamos "praiar". 

Isto é uma questão de karma

E agora não digam que é mania da perseguição, o meu telemóvel deixou de carregar! Ando com uma maré de azar daquelas.

Para carregar não posso arredar pé e tenho de ficar a segurar o carregador (ninguém merece e, muito menos eu que fui multada ontem! Bem sei que nada tem a ver mas não fiz mal a ninguém para merecer este mega acesso de mau karma!).

Adiante... O fim-de-semana já está combinado e a brincar, a brincar, ainda conseguimos juntar uma grupeta de uns 9 ou 10 (uns mais próximos, outros nem tanto). Apesar da meteorologia não prometer sol radiante, muito pelo contrário (e cá está o meu mau karma a perseguir-me novamente), espero que sejam dois dias bem passados, já que devem ser os últimos "dias de férias".

Agora vou directa para o comboio buscar "ma petite caganite", um dia falo dela.

Que azar do caraças

Há tempos confessei por aqui que era uma queixinhas, ou seja, que era daquelas pessoas que se lamentava um pouco demais. Depois de ter tomado consciência disso, comecei a tentar emendar-me. E aos poucos, a coisa até ia correndo bem.

Ontem à noite fui jantar com um grupo de amigos e o J. ligou-me a pedir que comprasse meia dúzia de coisas que ainda faziam falta. Dado o avançado da hora, despachei-me o mais depressa que pude, estacionei o carro e fui a correr para o sítio onde era o jantar.

Nos entretantos liga-me uma amiga (que mora ao lado do sítio onde estacionei) e diz-me "Fiquei fechada fora de casa!". Disse-lhe para vir ter connosco que eles (eu era a única menina no jantar e mais quatro marmanjos) já lhe resolviam o problema.

Comemos, bebemos, muita brincadeira e trocadilho à conta da rapariga se ter esquecido da chave dentro de casa e já perto da meia noite, lá fomos nós todos tentar encontrar uma forma de abrir a porta.

Quando viramos a esquina: o meu carro tinha desaparecido! Pois é! O meu carro foi rebocado porque os queridos dos vizinhos (que não usam o portão para nada) fizeram uma denúncia.

Foram 156 euros de multa! Que azar do caraças! (Claro que tenho que me queixar! As criaturas conhecem o carro, não têm carros para meter dentro do quintal, e foram uns grandessíssimos filhos da mãe!)

A partir daí, noite estragada: de esquadra em esquadra até que duas horas depois lá recuperei o meu Fantinhas (Toyota Aygo Fantas). 

P.S. - Os 4 marmanjos, com uma brilhante ideia minha, conseguiram abrir a porta! Valha-nos ao menos isso.

Dos cozinhados

Já tinha comentado há uns tempos que sou um desastre na cozinha. Mas não sou um desastre qualquer, sou o verdadeiro, o maior, o incomparável desastre.

Pedi uma mãozinha à minha mãe para uma sopa de cação e ficou tudo pronto excepto engrossar o caldo. Perguntei como se fazia e, aparentemente, parecia uma coisinha acessível (para qualquer comum mortal seria, tenho a certeza, menos para mim!).

Ora, tratei de aquecer o caldo (enquanto falava ao telemóvel com o J.) e de repente, acidente 1: "Ah, tenho os pêlos do braço direito todos chamuscados!". 

Continuando... Duas a três colheres de farinha, ir dissolvendo devagar.

Bem, não sei o que fiz! Mas passado pouco minutos, acidente 2: tinha uma bola de farinha do meu tamanho, que mais parecia plasticina, no meio do caldo! Ah Ah Ah! Eu tenho que me rir desta minha total falta de jeito para a cozinha.

E ele lá do outro lado dizia: "Docinho, tens de aprender a cozinhar." 

Resposta malévola do lado de cá: "Para te fazer o jantar quando casarmos?"

(Não levem isto à letra, o rapaz cozinha dez vezes melhor do que eu e jamais precisaria das minhas contribuições para se alimentar, quer casando ou não!) 

Amizades entre sexos

E o artigo começava com o sugestivo título de "Amigo não engata amigo" e falava acerca de possíveis amizades, genuínas, entre homens e mulheres (daquelas sem segundas intenções). Percebeu-se no final que, os meninos têm mais segundas intenções do que as meninas e que pensam que elas querem mais qualquer do que na realidade querem.

O que tenho eu a dizer sobre isto? A velha retórica de "os homens são todos iguais" não pega. Amizade entre sexos é possível, é muito boa e eu recomendo. Tenho amigos, grandes Amigos, com quem mantenho há anos uma amizade desinteressada no que a segundas intenções respeita e que são tão bons, ou melhores, confidentes que algumas pessoas do sexo feminino. Não julgam tanto, têm uma visão bem mais optimista e simplista dos problemas, são mais práticos (na generalidade) e ajudam-me a avançar bem mais depressa. Agora, se a maioria das pessoas se serve de falinhas mansas de pseudo-amizade para conseguir algo mais dos outros, isso já não posso garantir.

Ela zangou-se comigo!

Há coisa de 15 dias liguei para a Câmara Municipal com o objectivo de solicitar um serviço de recolha de electrodomésticos antigos (que nem era para mim! Mas "porntos"!). Como me faltavam uns dados do proprietário da casa deixei o pedido em standby e fui de férias uns dias. Verdade seja dita que nunca mais me lembrei... Hoje, de volta ao ritmo normal, voltei a ligar para a Câmara para agendar definitivamente o serviço (com todos os dados que me tinham sido pedidos da primeira vez).

Qual não é o meu espanto quando a senhora do lado de lá da linha se começa, literalmente, a zangar comigo porque a recolha tinha ficado agendada para dia 1 as dez da manhã e não estava lá ninguém! Que os senhores se fartaram de bater à porta! Que isto era gozar com os funcionários públicos! E por aí fora!

Eu, na minha inocência e demonstração de boa vontade, ainda tentei explicar que era impossível o agendamento ter ficado feito pois eu não tinha os dados que ela me pediu, mas a senhora não me deixou!

Perguntinha: as pessoas, às vezes, passam-se, não passam?

No portátil novo

Cá estou eu a escrever do meu novo portátil! Tenho de me habituar ao raio das teclas: ora falta um espaço, ora troco uma letra... mas creio que isto seja coisa rápida.

Se disser que tenho a janela do blogger aberta para escrever uma mensagem há cerca de três horas, não estou a mentir. Mas isto hoje tem sido impossível! São pessoas a falar, e-mails a cair a toda a hora com solicitações mais diversas, pedidos para aqui, favores para ali. O meu cérebro não está a dar conta do recado. Vou ter de inverter prioridades e só passar à tarefa seguinte quando a anterior estiver concluída. É que tudo ao mesmo tempo já não está a funcionar.

Et voilá

E já está! Depois de muito sofrer debaixo da esturrina de hoje, aqui estou eu com a minha nova aquisição. Foi uma escolha difícil em que imperavam os parâmetros "Barateza" "Gireza" "Leveza" e "Qualidade(za)". Et voilá: o pequeno chama-se Asus Zenbook UX32A R3002V. É lindooo de morrer, super levezinho e eu estou completamente apaixonada. Queria estar já a escrever nele mas, as 3034934 actualizações destes bichos quando são novos levam horas (e, confesso, já me estão a deixar com comichões! Eu quero experimentar o computadorzinho novo!!!). 

O próximo post será, certamente, escrito no novo teclado. Estou meio para o derretida (entre o pc e os 40 graus) mas, acima de tudo, bastante satisfeita!

"Portátil, mi aguardji"

Finalmente parece que é hoje! Vou almoçar num instante e depois "Portátil, mi aguardji" (ler com sotaque brasileiro). Espero realmente, sinceramente, verdadeiramente, do fundo do coração, não regressar a casa de mãos a abanar.

Antes de ir à caça do dito ainda tenho que passar pelos CTT e enviar o postal referente ao meu mais recente hobby.

Espero começar a semana com o pé direito!

Postcrossing

Na mais recente incursão à blogosfera descobri isto e fiquei com a pulga atrás da orelha. Fui ao site. Li as F.A.Q., o conceito pareceu-me interessante e, acima de tudo, muito simples.

Fiz o registo e, neste momento, já tenho em minha posse a primeira morada para onde vou enviar um postal, algures na Rússia.

Veremos o que me calha a mim receber. Estou curiosa!

Boas ideias!

Descobri ontem na revista Fugas uma ideia que além de me parecer muito fofinha, se adequa perfeitamente aos tempos de crise que atravessamos. E quando digo tempos de crise não falo só de crise económica mas, sobretudo, de crise de valores, de convicções, de afectos.Consta que dois amigos tiveram a fantástica ideia de fabricar corações artesanais e espalhá-los por aí, aleatoriamente, para que qualquer um os possa recolher e, assim, ver o seu dia mais cor-de-rosa. Com um gesto tão simples, que passa pela ideia de "oferecer algo a alguém desconhecido sem pedir nada em troca", os autores pretendem soltar amor através destes corações viajantes, uma vez que os mesmos já foram avistados em diversos pontos do globo.

Este foi o primeiro Pingo de Amor, deixado no Museu das Comunicações, dia 18 de Junho

Para mais informações fica o blog da equipa (em crescimento), dos "pingos de amor": pingamorporai.blogspot.pt

Lagoa Azul, outra vez?!

Será possível alguém explicar-me o porquê de estar a dar a Lagoa Azul na Sic, pela centésima vez? Certo que estamos em pleno Agosto, que 99% da malta está na praia e não querem saber da televisão para nada, mas quem, por algum azar calha a tentar ver qualquer coisita, depara-se com esta maravilha! 

Por amor da Santa! Vou mas é dedicar-me às leituras. 

Há-de melhorar

Hoje foi dia de regresso. Já dizia a Maria Rita "Voltar e partir são só dois lados da mesma viagem". Mas, acrescento eu, prefiro de longe o primeiro lado. Principalmente quando a coisa promete a vários níveis e, inclusivamente se supera.

Por outro lado, o regresso à base traz sempre consigo a pergunta "E então, novidades?". Admito que nestes quatro dias estive em modo bicho do mato e nem me esforcei para que assim não fosse: o telemóvel raramente saiu do silêncio, a resposta às várias mensagens que foram entrando ficaram adiadas para hoje à noite e mesmo ao blogue, acabei por dar apenas uma espreitadela rápida. Apesar de gostar de andar em cima do acontecimento, estes dias em modo quase offline souberam-me que nem ginjas.

O lado mau de nos desligarmos do mundo? Quando voltamos ao modo on, para além do choque inicial, começam a cair novidades que nem sempre são as melhores:

#1 O Amadeus, o nosso golden retriever já velhinho, foi ao veterinário e vem de lá com um diagnóstico de insuficiência cardíaca. Terá de tomar diariamente um comprimido e temos de estar atentos a sintomas de cansaço, etc. (Chatice número 1!);

#2 Uma amiga viu-se a braços com o final de um namoro de quase dois anos. (Apesar de pensar que arranja muito, mas muito melhor, custa sempre ver uma amiga assim...) (Chatice número 2);

#3 O computador que quero comprar (já mudei de ideias quanto so Sony Vaio e agora é um beeeem mais giro) não está disponível em sítio nenhum do planeta (quando chego, acabaram de vender o último, só já têm o que está em exposição, só há o modelo inferior ou superior... Raios! Eu quero aquele!);

#4 Poderá haver uma desistência no grupo do próximo fim-de-semana, o que me deixa aborrecida a valer (Chatice número 4).

Posto isto, não foi um regresso airoso, não senhor.Mas há-de melhorar!

(Nem me posso lembrar das malas por desfazer e dos 30485829 e-mails de trabalho para responder. Até segunda tem de estar tudo em ordem. Haverá algo mais cruel que voltar à realidade depois de 4 dias estupendos?)

O que se pode pedir mais

Por aqui está tudo tão bom... Bom demais! Muito namoro, amigos, petiscadas pela noite dentro, caipirinhas, horas de descanso e risota...

Sabe bem deixar a relidade para trás, esquecer despertadores, obrigações, horários. Sabe bem conhecer uma casa, tomar-lhe o cheiro e fazer dela nossa por uns dias. Sabe bem abraços a qualquer hora do dia, e beijinhos, e mimos, e olhares. Sabe tão bem poder viver à nossa maneira, mesmo que só por uns dias...

O que se pode pedir mais? Vá...pode pedir-se que volte o sol, de resto, está tudo perfeito.

Dentro de minutos...

Malas feitas e tudo pronto! Dentro de minutos é hora da partida e amanhã (e nos dias seguintes) praiaaaa com a melhor companhia do mundo.

Vão ser dias calmos, ou melhor, ao nosso ritmo... Sem mais dez pessoas à tiracolo, cada qual com sua vontade. É muito bom ir de férias com amigos mas há coisas que levam uma pessoa aos píncaros e conciliar os caprichos de um grupo grandote não é tarefa fácil. Tem de haver bom espírito e, sobretudo, se capaz de ceder vezes e vezes sem conta, em prol do dito. Mas desta vez vai ser diferente... Somos só nós os dois e vai ser tãoooo bom!

(Provavelmente, até sexta...)

Saltar etapas

Eu sei que não devia mas, já a saltar etapas: ginásio fora!

Dias de partida

Estes dias de partida (ou véspera) dão comigo em louca! A coisa começa logo a correr mal quando não consigo sair da cama assim que o despertador toca... E depois, fica atrasado por aí fora, vendo-me obrigada a fazer tudo a correr e a saltar etapas. Quando finalmente metemos as malas dentro do carro digo que é mentira.

Aí vou eu, para um dia daqueles, com ginásio pelo meio (ou será que terei de saltar essa etapa?!).

Hoje foi domingo?

Hoje foi domingo? Não me pareceu! Enquanto muitos se despedem das férias e celebram este último dia da melhor forma que podem, eu trabalhei que nem uma mula (por minha culpa) mas, finalmente, o relatório ficou pronto. E, por causa das coisas, amanhã (à noitinha) ou o mais tarde terça (de manhã) rumamos a sul novamente... Até sexta! Yupiii! Mal posso esperar por mais uns diazinhos de papo por ar num dolce far niente com o meu pequeno ao lado.

Agora a (tramada) voz da consciência manda-me passar a ferro, para amanhã ser só fazer a mala, mas o livro novo em cima da mesa está há mais de três horas a piscar-me o olho, a estender-me os braços, a chamar-me aos gritos... Aiii tenho de ler só umas páginas para sossegar. Vá, só o primeiro capítulo e não se fala mais nisso. Quanto ao ferro, logo se vê se a vontade vem...

Tens razão

Estava eu ferrada a dormir quando senti o telemóvel vibrar. Uma mensagem de uma grande amiga, basicamente a zangar-se, comigo e com ela.

"Acho indecente estarmos juntas uma vez por século e trocarmos mensagens 

uma vez por ano! Que é feito de ti miúda? Saudade!!"

É verdade, o ritmo que levamos nem sempre nos deixa chegar a todos, principalmente aos que estão longe. Mas não quer isso dizer que não nos lembremos e não tenhamos saudades e, muito menos, que não continuemos a estar cá para eles, sempre que for preciso.

Esta minha amizade é muito particular. Conhecemo-nos há anos mas foi quando nos separámos que nos tornámos grandes amigas. Não amigas de todos os dias, mas aquelas amigas de confidências, de ombro amigo, de "vem para cá se tudo está mal aí". E, foi de facto numa situação dessas, já há três anos, que acabámos por passar uns dez dias juntas... Desde aí, o nosso contacto resume-se a mensagens espaçadas no tempo a contar as últimas novidades dignas de tal.

Hoje vou escrever um e-mail para me redimir de tanta ausência com promessas que espero vir a cumprir de que, assim que der, vou ter com ela.

Procrastinar

Procrastinar: 
   v. tr.

1. Deixar para depois. = ADIAR, POSTERGAR, PROTRAIR ≠ ANTECIPAR

v. intr.

2. Usar de delongas. = DELONGAR, DEMORAR, POSTERGAR ≠ ABREVIAR, ACELERAR, DESPACHAR-SE

E é deste mal que eu padeço! E à conta disto, hoje, em vez de passar a tarde refastelada na piscina vou ficar sentada em frente ao pc a trabalhar. Porque há coisas que têm de estar prontas até segunda e amanhã sei que a vontade será ainda menor que a de hoje. Porque tive 1034958345837547 horas para pegar nisto, mas nunca me apeteceu. Agora sofro! Pode ser que aprenda. Eu não tenho emenda.

Fotografias

Gosto de tirar fotografias mas gosto, sobretudo, de vê-las depois de regressar. Acontece que o menino J. detesta aparecer e para o convencer a manter-se estático por três segundos, é um castigo.

Apresento mil argumentos: "és fotogénico", "depois não temos fotografias nenhumas juntos", "é num instante", "se esta ficar bem já não te chateio mais", etc.

Mas ele teima! E apesar de neste verão já termos ido a uma série de praias e dado alguns passeios, temos cerca de... UMA fotografia que se aproveite.

Diz ele que prefere fotografias quando estamos distraídos. Resultado: bocas abertas a falar/bocas cheias de comida, imagens em movimento, ou seja não se capta nadica de nada, olhos fechados, as maiores caretas que se possam imaginar e por aí...

Na próxima escapadinha, prometo, venho de lá com pelo menos dez fotografias decentes!

Mensagens

Hoje ao final da tarde vinha eu a voar para casa (não fossem os 42º abafarem-me de vez) quando reparo numa rapariga que, apesar do bafo insuportavelmente quente, passeava com calma e ria... Ria para o telemóvel.

Dei por mim a rir também. O que estaria ela a ler? É boa essa sensação de nos rirmos para o telemóvel ao ler uma mensagem (do nosso maior amor, de um grande amigo, acerca de uma cumplicidade, a contar uma notícia pela qual tanto torcemos...). É boa a sensação de recebermos mensagens que nos fazem esquecer de tudo o que nos rodeia.

Feito

Estou de volta!

Início oficial: 17 de Setembro.
Projectos: muitos.
Perspectivas: boas.
Orientadora: Louca.
Opinião geral: dia 17 podia ser já amanhã!

Lá vou eu...

Lá vou eu a caminho da minha nova vida... Pelo menos assim parece que será.

Estes brazucas...

Estou em modo novelas e estes brasileiros são de morte. Utilizam com cada expressão!

"Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece."

O que tem de ser...

Depois de uma manhã e uma tarde passadas entre o choro e a reflexão, vem o conformar-me com a situação.

Depois de muito CVs enviados, chegou uma resposta. (Nem sei se desejada ou não!)

Uma proposta para estágio profissional, obrigatório ao exercício da minha profissão, e, no reverso da moeda, este ser um estágio não remunerado.

Desesperei! Reunião agendada com a entidade promotora do estágio, 99% de perspectivas disto tudo ir para a frente e eu... a fazer contas de cabeça.

Mais um ano sem ver um cêntimo, mais um ano na dependência dos meus pais para tudo e mais alguma coisa, mais um ano a trabalhar numa área que não é, nem de perto nem de longe, algo que eu queira. Mas, o cenário é tão, tão mau que vou ter que me sujeitar.

E isto custa-me. Custa-me pensar em mim como uma pessoa que até tem o seu potencial e que pelas normas (absurdas) impostas pela Ordem terei de ficar um ano a patinar, quase a regredir. Isto revolta-me, entristece-me e entristece todos aqueles que me vêem embaixo neste momento.

Detesto ver-me entre a espada e a parede, sem outra solução e forçada a aceitar uma coisa que vai contra tudo o que acho correcto.

Não vejo a hora deste próximo ano passar e quem me conhece, sabe o quanto me é difícil viver assim, tão contrariada, tão a fazer as coisas mais por necessidade do que por prazer e convicção. Mas... como diz o ditado, o que não tem remédio, remediado está e o que tem de ser tem muita força.

Vamos lá a mais uma etapa.

Daqueles que nunca atendem...

Há coisas que me conseguem deixar aborrecida!
Para que serve o telemóvel? Pergunto-me a mim mesma quando telefono vezes sem conta a uma pessoa e ela não me atende nem sequer se dá ao trabalho de devolver a chamada!
Neste caso específico então, que a pessoa a quem telefonei fez anos ontem, não me chega a inteligência para perceber.
Liguei mais de três vezes a horas diferentes do dia.
Poderia estar a trabalhar e, por isso, não ter podido atender.
Poderia ter o telemóvel sem som, tudo bem.
Poderia estar a jantar com familiares (já na última tentativa).
Enfim... poderia ter uma razão para não ter atendido de cada uma das vezes mas, não tem razão para não ter retornado as minhas tentativas uma única vez!

Sinceramente...

Modern, volta!

Já fui uma papa séries do pior! Via de tudo: Dr. House, CSI, Lie to me, Criminal Minds, Sex and the City (a do coração), Game of Thrones, Grey's Anatomy, How I Met Your Mother e por aí fora... Neste momento não estou a seguir nada e considero-me um pouco fora do circuito das séries. Não sei o que está a dar, se é bom ou não... Mas, pergunto-me frequentemente, "Para quando a próxima season de Modern Family?". Aiii que saudades:

1. do Phil Dunphy, a personagem preferida do J. (ia às lágrimas só de ver o J. a vibrar com as palhaçadas do Phil);

2. da Claire Dunphy, a "maezona" a tempo inteiro;

3. da Alex, a descriminadazinha!;

4. da Haley, linda mas tãoooo burrinha;

5. do Luke, o puto ainda meio bebezão;

6. do Jay Pritchett, que atura tantoooo a Gloria;

7. da Gloria Delgado-Pritchett , "Jay, Jay, Jayyyyyyyyyyyyyyyy", e está tudo dito!;

8. do Manny Delgado, o intelectual de serviço;

9. do Mitchell Pritchett e do Cameron Tucker, a dupla mais amorosa de todos os tempos.

Modern, volta!

The Cat

Há três anos e meio cá em casa, continua a fazer as nossas delícias todos os dias. É o gato mais mimoso do mundo e senão é a coisa mais fofa de sempre, então não sei... 

Do acordar de hoje

Acordei mal disposta. Não foi de mau humor, foi realmente enjoada! Eu tenho com cada sonho... Para além de serem sempre coisas em contra-relógio, são sonhos totalmente descabidos e dos quais me lembro ao mais ínfimo pormenor. Então não é que estava novamente no secundário a fazer o exame nacional de Português? E quem estava a vigiar era o meu antigo professor de Biologia. Foi um terror: eu não sabia nada de nada! Acordei aflita, com os segundos 60 minutos de prova a terminarem e eu com mais de metade do exame por fazer. Que parvoeira! 

Mas, cheguei à sala e tinha um bilhetinho da minha irmã no teclado do computador com o recado "Vê a colecção do Elie, tem vestido lindos, como SEMPRE. Beijinho.".

Com a página minimizada (sim, porque ainda estava cansada de ter acordado e incapaz de me meter em buscas cibernauticas), foi só sentar-me e apreciar. A colecção é de babar (colecção), as always... Os tecidos, as cores, as rendas, as pedrarias... Aiii, um dia vou vestir um trapinho destes! 

E agora, vou deixar de fugir com o rabo à seringa e meter-me a caminho do ginásio que logo à tarde já há muito para fazer.

Portátil

Preciso de um portátil. Uma coisa pequena, que as costas já não aguentam com um bicho de vários kilos para cima e para baixo. Uma coisa que sirva para o que preciso. Uma coisa à medida da minha carteira. E, já agora, uma coisa bonitinha.

Já andei em investigações e parece-me que este fofinho cumpre os requisitos:

Depilações

O assunto depilação para alguns homens ainda é uma verdadeira incógnita e, mais ainda, o vislumbre de uma tortura digna de há séculos.

Pela hora do lanche começámos, eu o J., a falar sobre depilações. Nem sei bem como começou a conversa mas, às tantas, dei por mim a explicar tim-tim por tim-tim como era a depilação com cera de bandas, com cera de boião, para que pêlos era mais indicada, área do corpo, etc...

A cara dele ia fazendo trejeitos, os olhos mostravam que estava atento, e eis que falo da depilação com máquina. 

Ficou fora dele e jurou que com "essa coisa" é que nunca iria fazer depilação! "Isso é aquilo que puxa os pêlos um a um, não é? Deus me livre!".

Foi uma risota...

Do fim-de-semana

O fim-de-semana foi muito bom! O dia de hoje ainda melhor...

Na sexta-feira já passavam das onze da noite quando chegámos ao destino... Entre amigos e mais recentes conhecidos a conversa durou até às três da manhã (a cama chamou por mim e a praia, no dia seguinte, ainda mais).

Foram dois dias recheados de óptima disposição, de uma deliciosa praia e da minha companhia do coração, J..

Pequenos-almoços de ir ao céu com tudo, tudo, tudo a que uma alminha tem direito, sestas à sombra do guarda-sol, mimos a toda a hora, conversas interessantes, novas caras... Desejando que seja "fim-de-semana de férias" novamente!

Hoje o dia foi passado a dois e toda eu sou a mais pura das felicidades. Há tempos que não havia uma segunda-feira assim (até passei o dia a teimar que era domingo). Foi um dia daqueles em que nada de especial aconteceu mas, ainda assim, tudo foi especial! 

Amanhã já regresso à realidade, mas até lá, pretendo saborear o doce que este fim-de-semana ainda deixou no ar.

O lado bom de acordar cedo

O lado bom de acordar cedo é chegar à hora de almoço e ver que já se fizeram n coisas, é chegar à hora de almoço com um cansaço gigante, é chegar à hora de almoço e poder almoçar com calma, é chegar à hora de almoço e ter tempo de descansar dez minutos antes da tarde que nos espera, é chegar à hora de almoço e pensar "metade já está, só falta o resto" (e eu acrescento "e que resto!").

Ele continua a dar-lhe: "Cada vez me vem mais o cheirinho a férias." Só consigo rir-me, parece um miúdo pequenino e eu, com tanto para deixar feito ainda hoje.

Cheira-lhe a férias

Hoje acordei com uma mensagem do J., completamente eufórico. Não dizia duas seguidas e a frase principal foi "Já me cheira a férias!".

Eu respondi-lhe num misto de mau humor matinal e medo do dia que me espera: "Deixa-me lá sobreviver ao dia de hoje e à noite falamos...".

As férias transformam as pessoas!

Super Mário

A minha irmã chamou-me com um sorriso de pequenina nos lábios "Anda cá rápido ver o que eu encontrei!".

Vimos e, num ápice, vieram à memória as tardes passadas a jogar Super Mário com vizinhos e primos, entre mergulhos na piscina, brigas e gritaria para ver quem jogaria na vez seguinte "Quando perderes sou eu!", "Nãooo! Eu já estava antes!", "Ohhhs" em conjunto quando estávamos prestes a atingir o final do jogo e morríamos... Uma mão cheia de recordações de uma infância recheada de coisas tão boas...

Yes!

Yes, yes yes! A caça deu frutos e depois de percorrer, ao todo, mais de um 60km, encontrei o manual da prova! Já a posso aplicar e deixar pais e menino satisfeitinhos! Quando os dias correm assim, vale a pena...

Sou queixinhas

Sou queixinhas. Assumo! Queixo-me quando não tenho nada para fazer, queixo-me quando tenho o mundo para fazer, queixo-me, queixo-me, queixo-me... Normalmente, quanto mais me queixo mais satisfeita ando e mais consigo produzir! 

Não é defeito, é feitio... Confesso que, às vezes, queixar-me por ordem do que tenho para fazer acaba por ser como um memorando para não me esquecer de nada (e não é que resulta!).

Faltas de responsabilidade alheias

Tenho hoje uma consulta, vai iniciar-se uma nova avaliação e para tal tive de ir, literalmente, caçar os instrumentos para a poder fazer. 

Como sempre, os instrumentos não estão completos e eu já estou metida nas alhadas do costume para ter as coisas prontas a tempo e horas. 

Estas coisas tiram-me do sério! Os instrumentos são da associação, são para os técnicos utilizarem e "alguém" os levou e não os devolveu em condições. E agora aqui anda a maluca a dobrar-se e a desdobrar-se, a tentar fazer milagres, para tudo aparecer quando tem de aparecer. Estas faltas de responsabilidade alheias levam-me aos píncaros! Enfim... Irritações gratuitas!

Sacrifícios...

Prometi que acordaria cedo e, aqui estou eu, pronta a sair de casa. Pronta para tratar dos mil pepinos que o J. me pediu. As relações também são isto não, é? Mil favores e sacrifícios pela outra pessoa... Dantes, pensava que assim que a palavra sacrifício surgia numa relação era pronúncio de que as coisas não iam nada bem, era a aura do fim.

Hoje, com um pouco mais de juízo e uns aninhos por cima, dou por mim em conversas com amigas a concluir que sem alguns pequenos sacrifícios (de ambas as partes), nada se consegue. Porque as pessoas são diferentes, porque há sempre mil condicionantes, porque hoje um está cansado, porque amanhã é preciso trabalhar até mais tarde, porque a um apetece sair com os amigos e o outro só quer ficar em casa sossegadinho...

Isto para dizer que, com o passar do tempo tenho aprendido o significado da palavra sacrifício e não é, necessariamente, uma coisa má.

Não significa que cedi, cedi, cedi até que me esqueci da minha própria vontade. Significa sim que ambos percebemos e aprendemos a moldar-nos a favor da felicidade um do outro, sem cobranças nem descontentamentos, a entreajudarmo-nos e a facilitarmos o que pudermos ao outro como se fossemos uma equipa e a felicidade fosse a nossa grande meta.