quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sacrifícios...

Prometi que acordaria cedo e, aqui estou eu, pronta a sair de casa. Pronta para tratar dos mil pepinos que o J. me pediu. As relações também são isto não, é? Mil favores e sacrifícios pela outra pessoa... Dantes, pensava que assim que a palavra sacrifício surgia numa relação era pronúncio de que as coisas não iam nada bem, era a aura do fim.
Hoje, com um pouco mais de juízo e uns aninhos por cima, dou por mim em conversas com amigas a concluir que sem alguns pequenos sacrifícios (de ambas as partes), nada se consegue. Porque as pessoas são diferentes, porque há sempre mil condicionantes, porque hoje um está cansado, porque amanhã é preciso trabalhar até mais tarde, porque a um apetece sair com os amigos e o outro só quer ficar em casa sossegadinho...
Isto para dizer que, com o passar do tempo tenho aprendido o significado da palavra sacrifício e não é, necessariamente, uma coisa má.
Não significa que cedi, cedi, cedi até que me esqueci da minha própria vontade. Significa sim que ambos percebemos e aprendemos a moldar-nos a favor da felicidade um do outro, sem cobranças nem descontentamentos, a entreajudarmo-nos e a facilitarmos o que pudermos ao outro como se fossemos uma equipa e a felicidade fosse a nossa grande meta.

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