Do fim-de-semana

Então cá vai...

O balanço geral do fim-de-semana é muito positivo. A companhia foi óptima, o sítio perfeito e o tempo ajudou (desta vez o S. Pedro não pregou partidas de mau gosto). Tudo o que se podia esperar para um fim-de-semana de praia com amigos (e campismo).

Começámos com uma ida à Feira de Grândola e, paródia das paródias, concerto do José Cid. Os rapazes foram para um lado e nós, as meninas, parecíamos quase as fãs número 1. Dançámos e cantámos afincadamente (as terminações das frases) e, mal o concerto terminou fomos, quais lontras, comprar algodão doce e farturas.

Já passava bem das três da manhã quando decidimos rumar ao tão polémico campismo selvagem (uns queriam, outros não estavam assim tão convictos). Agora que já lá vão uns dias, foi giro (o cérebro tem a capacidade fantástica de guardar as memórias boas, por cima das más) mas, para repetir tinha que ter certezas das condições que me esperavam. Então o cenário foi o seguinte: nove pessoas a caminho da praia, por uma escadaria abismal, carregados que nem umas mulas (ainda me estou a perguntar porque levámos tanta coisa para baixo quando não precisávamos nem de metade?!) e sem pingo de luz (somos uns profissionais do campismo, por aqui já se vê). Com algum (muito) sofrimento, lá chegámos e acampámos. A noite estava fantástica, nunca tinha visto um céu tão estrelado e não tardámos a adormecer.

No sábado de manhã... o terror novamente. Começar o dia a trazer a trouxa toda para cima não foi pêra doce, mas o fim-de-semana que se seguiu compensou. Abancámos arrais no parque e ala que se faz tarde. O mar estava uma delícia (dizem os que se aventuraram, pois as águas do Alentejo são frias demais para a minha pessoa) e o sol, o areal, esses prenderam-me. 

Fomo-nos deixando ficar na praia até tarde, adormecemos naquela hora em que o sol e o vento se combinam para o embalar perfeito, deixámos o areal com o melhor pôr do sol, regressámos e dançámos noite adentro no bar da praia... Rir, rir, rir, de piadas, uns dos outros, de nós mesmo. Ter vontade de ficar e saudades mesmo antes de partir. Fica a promessa de uma semana para o próximo ano, no mesmo sítio.

P.S. - Único senão do fim-de-semana: comemos os piores hambúrgueres de toda a nossa vida. Eram (ou pelo menos sabiam) de iscas! Bdechh...

(Não estou esquecida da parte das pessoas...)