Dei comigo a pensar neste dia do desafio e, há muito, muito tempo que ninguém "me fere". Não ao ponto de precisar de escrever uma carta, não ao ponto de não se resolver com dois ou três dedos de conversa, não ao ponto de não conseguir verbalizar o que estou a sentir.
Sempre fui dada a dramazinhos amorosos durante a minha adolescência e nessa altura, ui, poderia escrever uma carta por dia que iria ter, com toda a certeza, material fresquinho. Agora não. Como dizia a outra, "estou mais serena". Sinto que aquelas amizades acessórias foram ficando pelo caminho, as pessoas que são só conhecidas "não fazem mossa" e, por isso mesmo, não só não têm espaço para me ferir como, se ferissem, não me daria ao trabalho de lhes escrever uma carta.
Os amigos... bem, esses não levam com cartas! Esses levam logo com uma sms ou algo que esteja mais à mão mal a coisa comece a descambar... só a fim de se evitarem grandes testamentos.
Posto isto, está justificada a ausência da carta.
Cafezinha
Também era assim na adolescência felizmente que passou ;) As sms hoje em dia ajudam muito!
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