Do dia de hoje

Cá estou eu pela terra onde o J. trabalha. Tenho o dia todo só para mim, visto que o menino trabalha. Dá-me tempo para um série de coisas: ler, escrever no blog, começar a olhar para um novo artigo. Sem pressas, sem stress e, principalmente, sem distracções nem paragens para cafés e voltinhas.

Acordei atordoada, de lágrimas nos olhos com o pesadelo que tive. Não é a primeira vez que me acontece e até dizem que são anos de vida (só se forem para os outros porque isto de passar noites assim acaba com o meu sistema emocional). Sonhei que o J. morria num acidente de carro e que depois disso só eu o via e conseguia falar com ele, mas o sofrimento era grotesco. Não posso sequer reviver o que senti e vem-me logo um aperto no peito. 

Entretanto já liguei à mãezinha a perguntar como se faz uma açorda. Vamos lá ver como corre! É tão, mas tão fácil que espero não fazer borrada.

Ah, já terminei de ler o bendito livro em que andava mergulhada: um excelente compêndio de sessões de terapia, com indicações de como lidar com a ansiedade de morte (irónico, não? Dado o sonho...). Porém, pesado e lento. não consegui ler mais de 20 páginas de seguida. 

Agora vou dar início a uma leitura bem mais fútil e light, Pipoca me aguarde (Estilo, disse ela é a mais recente aquisição e espero lê-lo num ai).

Do trabalho... Mails enviados, contactos feitos e, para não variar, resta-me aguardar. 

Por agora é tudo.

(Do Passos Coelho, penso que já está tudo dito, por muita gente, de muitas formas. Só não concordo que se virem contra a pessoa em si. Isto é um mal de todo o sistema e já vem de há muito, digo eu que pouco percebo de politiquices e não tenho simpatias. A revolta é geral, o descontentamento e a desesperança marcam agora os dias de muitos. O que fazer? Sinceramente, não sei... Mas não me parece que com manifestações a coisa lá vá. Que o povo está descontente estão todos carecas de saber, afinal de contas, não haveria forma de não estar.)