Anda uma pessoa em busca de um mísero estágio profissional não remunerado e, ao final de três meses ele aparece. Não é o mais desejado, nem de perto nem de longe, mas é o que há. Até aí tudo bem. Não há muito a fazer, a malta conforma-se e "prontos".
A três dias do dito ter início, pimba, surge uma proposta de outro lado. Não se trata de um estágio mas é algo que me agrada bem mais (projectos, investigações e afins).
Passei o fim-de-semana com o credo na boca e um abacaxi nas mãos que estava difícil de descascar: por um lado, o estágio profissional que tanto procurei e que, apesar de não ir ver tusto, é obrigatório. Por outro lado, uma proposta que me deixa cheia de adrenalina, que me vai dar mil dores de cabeça (daquelas por termos muito trabalho e não por nada se ter para fazer) e com colegas com quem gosto de trabalhar.
Pensei, repensei, pedi opiniões a todos e mais algum (que foram quase unânimes) e, decidi-me. Escolhi: bye bye estágio.
Tomada a decisão, coube anunciá-la à futura-ex-orientadora de estágio. Ia uma pilha de nervos, quem me viu na rua pensou que ia bêbeda, de certo! Suava por todos os meus poros, nuns saltos altos de meter medo e anti-calçada (óbvio que o caminho a percorrer foi única e exclusivamente calçada) e depois de uns dez minutos de sofrimento lá me vi despachada da coisa (e pelo melhor possível - não ficou o estágio posto de parte mas sim "adiado"). Foi bom.
Agora aqui estou eu, bem mais calma, pelo estágio, mas em pulgas para que a Professora responsável pelo projecto me ligue.
Conclusão da história: não ter escolhas é desesperante; ter escolhas é viver, de antemão, com a responsabilidade das consequências do que se irá escolher.
Cafezinha
Se escolheste o que te faz feliz vais ter boas consequências. Boa sorte e que corra tudo pelo melhor :)
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